O líder social-democrata reiterou estar a trabalhar para vencer as europeias do próximo ano, mas recusou que uma derrota signifique automaticamente a sua demissão.
O presidente do PSD considerou hoje que perder as europeias por dois ou três pontos percentuais não será um mau resultado e assegurou que uma derrota não conduz necessariamente à sua demissão.
PEDRO SARMENTO COSTA/LUSA
"Não tem só a ver com ganhar ou perder, depende. O PSD perdeu as últimas eleições europeias por 12 pontos percentuais, se o PSD ficar a dois ou três pontos acha que é um mau resultado? Eu não acho, mas não é esse o resultado que quero", afirmou Luís Montenegro, em entrevista à RTP.
O líder social-democrata reiterou estar a trabalhar para vencer as europeias do próximo ano -- tal como, antes, as regionais na Madeira, no outono --, mas recusou que uma derrota signifique automaticamente a sua demissão.
"Não vou dizer-lhe que um insucesso eleitoral nas eleições europeias conduz necessariamente à minha cessação de funções, com certeza que não", disse, considerando que tal dependerá de uma "avaliação política" dos dois anos de mandato.
"Se tiver a convicção de que estou no caminho certo, de que vamos atingir o objetivo -- ser Governo -- qualquer que seja o resultado eu continuarei à frente do PSD", acrescentou, numa entrevista para assinalar o seu primeiro ano de eleição, em 28 de maio do ano passado.
Na entrevista à RTP, Montenegro foi desafiado a clarificar se admite ou não o apoio do Chega num eventual futuro Governo, depois de, numa recente entrevista à CNN, ter dito que não fará Governo nem aceitará apoio político de partidos "racistas, nem xenófobos, nem oportunistas, nem populistas", mas recusando posteriormente clarificar se se estava a referir em concreto ao partido liderado por André Ventura.
"Eu já respondi a essa questão, não tenho nada a acrescentar agora, e já prometi que, quando formos a votos, os portugueses não vão acordar com um Governo diferente daquele que quiseram. Eu sou muito mais claro sobre isso hoje do que é o secretário-geral do PS e do primeiro-ministro", disse, desafiando a comunicação social a fazer as mesmas perguntas a António Costa.
Perante a insistência do jornalista -- "Chega, sim ou não" - respondeu: "Eu já disse aquilo que é importante as pessoas saberem hoje sobre o meu posicionamento político e os princípios que norteiam a minha candidatura a primeiro-ministro", afirmou, justificando a sua resposta "porque não há eleições amanhã".
"Eu tenho a minha estratégia política e eleitoral e vou segui-la, já disse o que está excluído do meu projeto político", repetiu.
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