O cantor não copiou "Let's Get It On", de Marvin Gaye, ao compor "Thinking Out Loud", diz tribunal dos EUA. Artista tinha ameaçado acabar a carreira se fosse considerado culpado.
O cantor e compositor Ed Sheeran negou ter copiado elementos da músicaLet's Get It On, de Marvin Gaye. Porém, os herdeiros do coautor de Gaye argumentaram que o cantor lhes devia dinheiro por violação de direitos autorais e o caso foi a tribunal. Tudo acabou no final da semana passada, quando o tribunal decidiu a favor do cantor britânico.
REUTERS/Eduardo Munoz
A tensão vivida pelo cantor Ed Sheeran foi tanta que este disse que desistiria da sua carreira musical se fosse considerado culpado no julgamento em Nova Iorque. No entanto, isso não aconteceu, visto que foi considerado inocente no processo. "Se isso acontecer, estou acabado, vou parar", disse.
No dia do julgamento, após ter sido decidido no tribunal que a música não tinha sido plagiada, Sheeran levantou-se e abraçou a sua equipa. Fora do tribunal revelou estar "obviamente muito feliz" com a decisão. "Afinal, parece que não vou ter que me aposentar do meu trabalho diário", disse, acrescentando que considerava a decisão justa: "Se o tribunal tivesse decidido esta questão de outra forma, poderíamos muito bem dizer adeus à liberdade criativa dos compositores".
Apesar da manifestação de felicidade, o cantor mostrou também alguma frustração: "Mas, ao mesmo tempo, estou absolutamente frustrado com o fato de reclamações infundadas como esta serem levadas a tribunal".
Segundo o próprio Ed Sheeran, quando escreveu a música estava em casa, em Inglaterra, com a sua amiga Amy Wadge, e foi inspirado pelos seus avós e por um novo relacionamento que tinha acabado de começar.
Como elemento de defesa, um musicólogo da equipa de Ed Sheeran disse ao tribunal que a sequência de quatro acordes, que foi o motivo da denúncia, já tinha sido usada em várias canções antes do sucesso de Gaye ser lançado em 1973.
A advogada de Sheeran, Ilene Farkas, disse aos jurados que as semelhanças nas progressões de acordes e ritmos das duas canções eram "as letras do alfabeto da música". Disse ainda que: "Esses são blocos básicos de construção musical que os compositores agora e para sempre devem ser livres de usar".
Em resposta, Keisha Rice, que representou os herdeiros de Townsend, disse que os seus clientes não reivindicavam possuir elementos musicais básicos, mas sim "a maneira como esses elementos comuns foram combinados de maneira única". Ainda durante o julgamento, Sheeran cantou e tocou partes deThinking Out Loud.
Apesar da vitória, esta não é a primeira vez que Sheeran é levado a tribunal por acusações de plágio. No ano passado, venceu uma batalha de direitos de autor no Tribunal Superior de Londres. A luta era pela cançãoShape of Youde 2017. Além disso, o cantor continua a enfrentar queixas sobreThinking Out Loud, num outro processo. Desta vez por parte de uma empresa de propriedade do banqueiro de investimentos David Pullman, que detém os direitos de autor da música de Gaye.
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