Harry e o príncipe Seeiso do Lesoto viram a sua relação com a presidente da instituição deteorar-se depois de lhe terem pedido que ela se demitisse. Ela ameaçou responder com uma ação judicial.
O duque de Sussex demitiu-se de uma instituição de caridade que criou em homenagem à sua mãe, a princesa Diana, depois de uma disputa interna entre os administradores e a presidente do conselho de administração.
AP Photo/Kirsty Wigglesworth
Harry fundou a Sentebale em 2016, em colaboração com o príncipe Seeiso do Lesoto, para ajudar pessoas do sul da África que vivem com VIH e SIDA. Recentemente, ambos se demitiram depois da sua relação com a presidente Sophie Chandaka ter chegado a um ponto "sem reparação". os dois chegaram a pedir-lhe que se demitisse mas, ela ameaçou colocar uma ação judicial contra ambos.
Numa declaração conjunta entre o duque e Seeiso, os fundadores afirmam que se demitiram das suas funções com o "coração pesado" e em "solidariedade com o conselho de administração". "É devastador o facto da relação entre os administradores e a presidente se ter rompido de forma irreparável, criando uma situação insustentável", afirmam. O comunicado diz ainda que os administradores "agiram no melhor interesse da instituição" ao pedirem que Sophie Chandauka se demitisse, mas a sua decisão de colocar uma ação judicial para manter o seu cargo "veio sublinhar ainda mais a rutura da relação".
Em resposta a estas declarações, Chandauka disse que o seu trabalho na Sentebale tinha sido executado segundo os "princípios de justiça e tratamento equitativo para todos". "Há pessoas neste mundo que se comportam como se estivessem acima da lei e maltratam as pessoas, e depois jogam a carta da vítima e usam a própria imprensa que desprezam para prejudicar as pessoas que têm a coragem de desafiar a sua conduta", acrescentou.
Segundo a própria, esta é a "história de uma mulher que se atreveu a denunciar questões de má governação, fraca gestão executiva, abuso de poder, intimidação, assédio, misoginia" e o seu encobrimento.
Apesar de não confirmar a demissão dos membros reais, a instituição disse que estava a procurar mais especialistas "com capacidades para acelerar a agenda de transformação da Sentebale".
Acrescentando que tinha planos para deixar de ser uma organização que se preocupa apenas com o impacto do VIH e da SIDA nas crianças e jovens do Lesoto e do Botsuana, e passar a ser "uma organização que se preocupa com questões relacionadas com a saúde dos jovens, a riqueza e a resistência às alterações climáticas na África Meridional".
Chandauka afirmou ter denunciado os administradores à Comissão de Caridade do Reino Unido e de ter "denunciado" questões como o abuso de poder, a intimidação, o sexismo e o racismo. A Comissão disse que está "ciente das preocupações sobre a governação" da Sentebale e que está a analisá-las.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.