O cofundador da Microsoft deu uma entrevista ao The Times. Além das duras críticas que fez a Elon Musk apelou para que os países limitem a influência política das pessoas vindas de fora.
O empresário norte-americano Bill Gates criticou o dono da Tesla, Elon Musk, por promover alegadamente políticas de extrema-direita, não apenas nos Estados Unidos mas em todo o mundo. As declarações foram feitas em entrevista ao jornal britânico The Times, onde aproveitou também para apelar aos países para que tomem medidas de forma a limitar a influência política de pessoas vindas do exterior.
"É realmente insano que ele possa destabilizar as situações políticas nos países", começou por denunciar Bill Gates na entrevista. "Talvez outros países devessem adotar salvaguardas para garantir que os estrangeiros super-ricos não distorcem as suas eleições."
Desde que Elon Musk conseguiu assegurar o seu lugar na administração do presidente Donald Trump, que o bilionário tem sido acusado de interferir na política europeia.
Além de ter mostrado o seu apoio ao partido de extrema-direita da Alemanha, o bilionário atacou ainda o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o seu Partido Trabalhista de centro-esquerda. Enquanto estes ataques decorriam, distribuía conselhos aos partidos de direita do Reino Unido, para que o líder do partido Reform, Nigel Farage, fosse derrubado. "Não tem o que é preciso", considerou Elon Musk na altura.
Quanto a este cenário, Bill Gates, cofundador da Microsoft, não se demonstrou impressionado. "Quer promover a direita, mas diz que Nigel Farage não é de direita o suficiente. Quer dizer, isso é uma merda insana", defendeu Bill Gates. "Ele é a favor da AfD [na Alemanha]."
Bill Gates descartou ainda a possibilidade de as ações de Musk serem uma "agitação populista". Quando questionado sobre um jantar de três horas que teve com Trump, no mês passado, em Mar-a-Lago, Florida, considerou o encontro como "bastante construtivo".
"Foi uma conversa bastante envolvente onde ele me ouviu falar sobre o HIV e a necessidade de permanecer generoso e inovar para obter uma cura", disse. "Falei sobre a pólio, a energia e o nuclear e ele não foi desdenhoso."
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
