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"Quando fui eleita, várias meninas vieram me dizer que se sentiram mais fortes para se livrarem das amarras e se relacionarem com quem elas quiserem", relata Mariana Ribeiro.
"A verdade é sempre o melhor caminho e eu também não estou aqui para levantar bandeiras. Simplesmente porque não preciso. Essas bandeiras estão em mim. Eu sou mulher, preta, favelada e LGBTQIA+ com o maior orgulho." A garantia é dada por Mariana Ribeiro, a rainha do Carnaval do Rio de Janeiro, no Brasil. De acordo com o jornalFolha de São Paulo, é a primeira em mais de 55 anos a exaltar a sua orientação sexual.
Instagram @eumarimola
Mariana Ribeiro, mais conhecida por Mari Mola, disse em entrevista que nunca escondeu a sua orientação sexual. "Mas sei que para muitas pessoas continua sendo um baque ver uma passista se relacionando com outra mulher. Infelizmente, carregamos um estigma de que 'atacamos os homens' e ir contra esse rótulo soa como algo espantoso, né? Só que eu não sou a única", garante. "Quando fui eleita, várias meninas vieram me dizer que se sentiram mais fortes para se livrarem das amarras e se relacionarem com quem elas quiserem."
Mari Mola compõe a corte real do Carnaval carioca, ao lado do Rei Momo. No dia 17, recebeu a chave da cidade das mãos do presidente da câmara, o que iniciou oficialmente as festividades.
O concurso para Rei e Rainha do Carnaval do Rio ocorre há 55 anos e é promovido pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. São ainda escolhidas duas princesas.
Infelizmente, recebeu vários avisos sobre como revelar a orientação sexual a poderia prejudicar, mas ficou "positivamente surpreendida" com as reações: "Até agora está tudo em paz."
Depois desta conquista, Mariana Ribeiro já tem novos objetivos. Quando o Carnaval acabar, pretende "voltar a estudar para entrar na faculdade de História": "Eu sou do samba e quero entender e me aprofundar mais sobre esse universo".
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.