O outro momento alto do dia deverá ocorrer ao anoitecer em Telavive, onde está prevista uma cerimónia organizada por iniciativa das famílias das vítimas na emblemática "praça dos Reféns".
Um espaço que não consegue garantir a sua própria segurança perde escala económica: quem quer nele investir? Sem soberania não haverá Estado Social e conceitos como Desenvolvimento ou Bem-Estar ficam comprometidos. Como explicar que o regresso da(s) Guerras(s) tem de nos obrigar a rever essa prioridade?
Já foi desvendada a programação da temporada que vai da reabertura da sala após o verão, em setembro, até janeiro de 2026. Hermeto Pascoal e Marlene Monteiro Freitas também por lá passam.
Vale a pena promover o desenvolvimento de carreira num mundo tão incerto? Ora, é justamente porque o mundo está como está que, mais do que nunca, o desenvolvimento de carreira e as competências que nele se promovem é essencial.
Os grandes titãs tecnológicos, outrora proponentes da construção de uma sociedade aberta e livre à margem dos Estados através dos meios tecnológicos, estão agora sedentos de poder político.
Vão ser precisas avultadas doses de realismo e coragem para lidar com o legítimo inquilino da Casa Branca, evitando também "normalizar" o seu discurso ou as suas ações quando elas forem contra os nossos interesses e valores fundamentais.
Trump e Putin a forçarem Zelensky a uma capitulação, com a Europa a assistir impotente? Provavelmente não será assim. O cenário de resolução da agressão russa na Ucrânia num só ano é altamente improvável.
Elon Musk é o cabeça de cartaz, mas tem vasta companhia. Uma elite de venture capitalists das tecnológicas chegou à política, financiou campanha e tem ideias muito particulares - que Trump ouve.
Mas por favor não fiquem tão entusiasmados quanto eu próprio, porque em Portugal cumpriu-se, como é hábito, a segunda parte da 1ª lei de Clarke: "quando um cientista destinto, mas ancião, afirma que algo é possível, ele está quase certo; quando afirma que algo é impossível, ele está provavelmente errado".
O último imperador da Rússia não foi Gorbachov, mas irá ser Putin, quando tenta recriar fantasias imperiais.
Xi Jinping decidiu ir dar alento a Putin, num gesto de conforto oco, contribuindo para que Moscovo não perca os impulsos autodestrutivos, que levarão a Rússia a ser uma das primeiras presas da superpotência China, numa inversão de papeis entre o Estaline e o Mao do séc. XXI.
Os traços de obstinação e recalcamento de Putin significam que este é, naturalmente, um tirano reincidente. No respeitante à Rússia, e aos seus acólitos, o pequeno ditador não lhes oferece senão um beco sem saída.
Torna-se pertinente uma breve caraterização das lideranças dos cinco potenciais blocos digitais mundiais emergentes, que irão moldar as nossas vidas neste longo século XXI
Tal como na geopolítica clássica, assistimos à fragmentação do ciberespaço em blocos homofílicos de pendor nacionalista, assim será a Internet no futuro.
