Os últimos grandes traficantes de escravos em Portugal
Durante cem anos, aventureiros e capitalistas enriqueceram no tráfico de escravos. Ulrich, Bravo, Van Zeller ou o conde de Ferreira: as histórias dos últimos negreiros portugueses.
Durante cem anos, aventureiros e capitalistas enriqueceram no tráfico de escravos. Ulrich, Bravo, Van Zeller ou o conde de Ferreira: as histórias dos últimos negreiros portugueses.
Francisco Pinto Balsemão viveu até casar num palacete, rodeado de empregados. Do lado da mãe descende de D. João IV, o ramo paterno foi pioneiro da luz elétrica e fundou o Diário Popular.
Era para dar visibilidade aos militares, mas foi ganha por um civil - que se tornou o herói do povo. Foram quase 2 mil quilómetros em 25 dias e morreram 10 cavalos. A prova deu origem à Volta a Portugal em Bicicleta.
D. Amélia passava grandes temporadas em Vila Viçosa, gostava de pintar, fazer herbários e até convidada as crianças da vila para brincarem com os filhos. Uma nova exposição quer celebrar o seu legado
A 12ª Condessa deixou uma fortuna que, só no Alentejo, tinha mais de 50 propriedades. Ainda hoje se disputa a propriedade de um antigo cinema lisboeta, que, entre os herdeiros, tem vários Câmara Pereira e um nobre desaparecido.
Perseguidos pelo Marquês de Pombal, chegaram a ser a família mais rica do País – com um casamento que envolveu acusações de rapto e tentativas de suborno. Um dos descendentes do I duque levou a Rainha Isabel II a conhecer a Arrábida. Outros cruzaram os seus nomes com Espírito Santo, Soares Franco e Van Zellers.
Alexandre de Almeida começou na loja dos pais, no Luso, e transformou-se no primeiro industrial do setor português. Conviveu com estrelas de cinema e imperadores, trouxe a primeira máquina de café para a região e travou guerras com Salazar. Contra crises e tragédias, a família quer agora ganhar o concurso público do Palácio Hotel do Bussaco – para prosseguir o seu legado.
Pode dormir na casa que guarda os botões de punho que o Rei D. Carlos usava quando foi assassinado, almoçar num palácio que pertenceu ao 2º duque de Palmela – com um dos seus descendentes –, ou ter pensão completa assinada pelo chef José Avillez.
Parques e jardins, lagoas e ilhéus, história e miradouros, piscinas e poças, furnas, vacas, barracudas, lapas, queijo e ananás. São Miguel é uma ilha de delícias.
Infelizmente, ainda há quem não consiga perceber a real natureza desses inimigos da Democracia e do Estado de Direito e continue a prestar-lhes a ajuda que já prestaram no passado.
Construíam-se pavilhões, pontes e enormes arcos triunfais para festas que podiam ter três dias seguidos de fogo de artifício. Havia enxovais que valiam mais do que um palácio, joias com 4 mil pedras preciosas e banquetes preparados por 200 pessoas – servidos em mesas com toalhas de ouro.
O primeiro confronto entre Lisboa e Porto aconteceu no tempo da monarquia, mas em termos oficiais águias e dragões só começaram a sua rivalidade em 1931, na final do Campeonato de Portugal. Os dois clubes, que esta época já disputaram a supertaça, defrontam-se na Luz amanhã.
Nevada Hayes nasceu nos EUA, foi professora, mas sonhava com a aristocracia. Depois de três casamentos, conquistou D. Afonso, tio do ex-rei de Portugal, e tornou-se duquesa do Porto.
Marcello Caetano teve direito a um vinho especial, mas preferiu um Buçaco mais corrente, Joaquim Chissano recusou o leitão por motivos religiosos e Spínola chegou de helicóptero ao hotel onde a família real fez vários banquetes.
Há pelo menos 10.000 anos que, no nosso país, pessoas e cães partilham uma aliança. Os reis faziam-se retratar com eles, mesmo em túmulos, outros dormiam com os bichos e muitos até lhes davam coleiras de prata.
Figuram entre os “donos” do País por causa da longa dinastia comercial e industrial que construíram. O patriarca nasce no século XVIII, mas, da política aos negócios, os seus descendentes estão por todo o lado e instalam-se nos mais prestigiados cargos públicos.