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Quando ricos e famosos alugam as suas quintas e palacetes

Ana Taborda
Ana Taborda 07 de agosto de 2024 às 23:00

Pode dormir na casa que guarda os botões de punho que o Rei D. Carlos usava quando foi assassinado, almoçar num palácio que pertenceu ao 2º duque de Palmela – com um dos seus descendentes –, ou ter pensão completa assinada pelo chef José Avillez.

Durante 20 anos, o Paço da Glória, no Minho, foi a casa do amante de um militar nazi, que ali se instalou com um Rolls-Royce descapotável, no meio de uma coleção de arte que, para sobreviver, foi vendendo. “Conta-se que no fim da II Guerra, quando o general quis reunir os quadros, já não havia quase nada. O amante era um artista, um excêntrico. Lembro-me de ir àquela casa quando era pequeno, com o meu tio Pedro Homem de Mello, que era poeta”, conta Albano Homem de Mello, cofundador da The Little Orange.

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