Gentalha
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.
No dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, recebe na Casa Branca o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, surgiu numa praia de Telavive um desenho dos dois líderes com a frase ‘Não sejas enganado outra vez’.
Em 75 minutos, os dois principais candidatos debateram ideias para o país sem menções às mudanças na geopolítica e economia mundial. Pedro Nuno despejou o balde das suspeições sobre a conduta ética de Montenegro - não é todos os dias que um líder do PS cita uma investigação judicial em curso - e Montenegro acusou-o de "maledicência". Ambos 'flirtaram' com os pensionistas. Nenhum venceu por margem clara.
Afável e incisiva, a deputada do Bloco de Esquerda colocou o líder do CDS na defensiva - uma postura em que Nuno Melo não fez boa figura.
Economia e imigração dominaram o frente a frente entre os líderes do PS e do Chega, nesta terça-feira, na TVI. Ventura escorregou a falar sobre taxas, acabou colado a Trump; e, com o programa por apresentar, faltaram propostas para contrapor. Já Pedro Nuno Santos teve de fazer mea culpa sobre o IUC e a política de imigração de Costa, mostrando-se mais alinhado com as políticas da AD.
Num debate com amizade e sorrisos, os dois líderes tentaram mostrar que não precisam um do outro. Montenegro, mais focado no voto útil, embandeirou a sua governação
Foi um duelo de suplentes. Mas Nuno Melo e Inês Sousa Real até se esforçaram. Quase sempre cordatos, trouxeram para o debate os temas (e as frases) do costume, da imigração à guerra, da crise climáticas às touradas, da habitação à saúde animal. No final, Nuno Melo deixou uma bicada: "Eu gosto de animais, mas coloco as pessoas antes dos animais".
Inês Sousa Real tentou encostar Pedro Nuno Santos ao Bloco de Esquerda. Já o líder do PS tentou demonstrar como é um aluno que passou a gostar de contas certas e que não deseja pôr pernas a tremer com a sua política económica.
No primeiro frente a frente com as segundas figuras da AD e do Livre, Nuno Melo debateu com a deputada Isabel Mendes Lopes, que não se deixou esmagar pela experiência política, nem pelas ironias, algumas a resvalar para o estilo populista, do adversário
O secretário-geral do PS e o presidente da IL, Rui Rocha, estiveram esta noite na RTP a debater bolos, calvície, habitação, TAP, ferrovia e a economia.
Perante a guerra, a líder bloquista argumentou que a União Europeia tinha armamento suficiente, enquanto o dirigente socialista reforçou a necessidade de investir na área. Em nada estiveram alinhados, nem nas respostas ao problema crónico da habitação.
Luís Montenegro e Paulo Raimundo confrontaram ideias opostas com acusações de vitimização, propaganda e a provocação de que haverá comunistas com vontade de votar na AD
O candidato da AD implicou com a moderadora, não soube defender-se em vários temas, e pareceu mal informado noutros. O facto de ter sido arrogante só fez com tudo isso se notasse mais, num debate em que Marta Temido também não brilhou (e podia), Pedro Fidalgo Marques fez uma salada de frutas de temas e só Catarina Martins pareceu saber o que estava ali a fazer.
Bugalho impôs-se pelo "terrorismo verbal" num debate onde Marta Temido falhou os dois tiros à direita. E onde se ouviu um comunista a dizer que devemos pôr os olhos no Papa.
O quarto debate para as europeias tem um vencedor unânime: João Cotrim Figueiredo, que usou o tema do apoio ao armamento da Ucrânia para desarmar o comunista João Oliveira. "Se fosses ucraniano o que é que fazias?"