Gouveia e Melo acusa adversários de pertencerem à Maçonaria: "Andam a tentar salpicar a minha farda branca"
O candidato presidenical diz que há vários elementos no Governo e candidatos à Presidência da República que pertencem à Maçonaria.
O candidato presidenical diz que há vários elementos no Governo e candidatos à Presidência da República que pertencem à Maçonaria.
Candidatos estiveram frente a frente para debater a greve geral, a defesa nacional ou até mesmo a privatização da TAP. Cotrim entrou a atacar mas no final o debate mostrou-se sereno. Houve até vários entendimentos.
António Pinto Pereira fez a publicação depois do ex-Chega ter dito nas redes sociais que ele era da maçonaria, o que o levou uma tomar decisão: "Irei participar criminalmente contra este senhor na PGR".
São grandes amigos, começaram a carreira na Juventude Socialista e construíram redes de contactos na política, nas autarquias, no Estado, nas empresas, no futebol (e no caso de Tocha, na maçonaria). As suas empresas, que faturam milhões a entidades públicas, estão agora no centro de uma investigação judicial.
Foi um esforço vão porque a Secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros manteve a opinião de que a aprovação carecia de base legal. Pretensão da maçonaria acabou por ser rejeitada pelo Governo de Passos Coelho.
Esta “publicidade”, em momentos e circunstâncias precisas, é o preço que a Maçonaria paga por, nesta nossa sociedade da comunicação, não comunicar.
Já há guerras para afastar candidatos, há quem diga que a maçonaria deixou de ter poder e quem faça campanha misturada com jogos de futebol.
A 4 de abril saber-se-á quem são os candidatos confirmados a grão-mestre. Depois de três anos de crise, a maçonaria regular iniciou centenas de Irmãos e lucrou quase €120 mil.
Um acordo criminoso não cumprido na venda de um terreno público que iria defraudar o Estado. Uma autarca endividada por empréstimos pessoais e que tomava decisões após consultar uma “conselheira espiritual”. O dinheiro encontrado num cofre e em envelopes. E o alegado pacto do deputado do PS com os dois amigos que tinham feito juras de fidelidade nos templos da maçonaria.
A polémica da estátua que o presidente da câmara do Porto quis retirar do espaço público trouxe para a ribalta Francisco Simões. As alegadas ligações ao PCP, à maçonaria e a Oeiras.
A família é dona do Coliseu de Lisboa desde o tempo do seu bisavô. Foi lá que começou a trabalhar aos 12 anos. Não quis ser médico, foi yuppie, sócio do genro de Cavaco Silva e entrou na polémica loja maçónica Mozart.
Desde os seis anos que guarda uma bandeira de cetim do PPD-PSD e fez toda a sua vida adulta dentro do partido que há muito não esconde ambicionar liderar. Esteve no centro de polémicas em torno da troika, da maçonaria e de viagens ao Euro2014. Quer levar o partido para os anos de glória do cavaquismo.
Um maçon do Porto contou ter pago em dinheiro um serviço a Fernando Cabecinha, um dos candidatos a Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano. Só que acabou constituído arguido por fraude fiscal.
Eleições estão agendadas para 30 de outubro.
Luís Parreirão foi secretário de Estado da Administração Interna e das Obras Públicas nos governos de António Guterres, presidiu à Associação Académica de Coimbra (AAC) e à Comissão Nacional de Jurisdição do PS. Defende que é tempo de afirmar a liberdade de consciência e o direito à privacidade.
Proposta do PSD é quase única na Europa. Roménia proíbe a existência de entidades secretas na Constituição, San Marino obriga deputados, ministros, autarcas, juízes, mas também chefes de polícia e membros do banco central a declararem se pertencem a este tipo de entidades.