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Luís Bernardo e João Tocha: os reis dos bastidores agora no centro da "Operação Concerto"

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 04 de julho de 2024 às 15:06

São grandes amigos, começaram a carreira na Juventude Socialista e construíram redes de contactos na política, nas autarquias, no Estado, nas empresas, no futebol (e no caso de Tocha, na maçonaria). As suas empresas, que faturam milhões a entidades públicas, estão agora no centro de uma investigação judicial.

"Luís, vê lá como fico a olhar assim… Achas que fica bem assim? Ou fica melhor assim?", perguntou José Sócrates, minutos antes de anunciar ao país o pedido de resgate financeiro ao FMI, em abril de 2011. O momento, lucro secundário de um erro de transmissão em direto, entrou como caricatura para a posteridade, deixando o "Luís" como nota de rodapé. Luís Bernardo era o assessor de comunicação do primeiro-ministro e, desde então, cresceu: hoje, aos 58 anos, é líder de uma grande empresa de assessoria, a WL Partners, influente nos bastidores dos media. É, também, um dosprincipais visados na "Operação Concerto", a investigação judicial hoje conhecida, que incide sobre suspeitas de viciação das regras da contratação pública, corrupção e abuso de poder.

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