Nem tudo o que é natural é bom
Verificadas certas circunstâncias, os seres humanos são capazes de cometer os piores actos de desumana crueldade. Logo, o que é indispensável é impedir que essas circunstâncias se verifiquem.
Verificadas certas circunstâncias, os seres humanos são capazes de cometer os piores actos de desumana crueldade. Logo, o que é indispensável é impedir que essas circunstâncias se verifiquem.
Na quinta-feira o Chega acusou uma deputada do PS de apenas intervir em temas de deficiência, seguiu-se uma troca de insultos, que gerou indignação geral. Alvo era afinal Isabel Moreira.
Há quem ainda não consiga encarar um FC Porto sem Pinto da Costa, tal era o culto da personalidade que cultivavam, e mostre resistência em estar de corpo e alma com o clube, aproveitando qualquer momento menos bom para apoucar quem dirige os destinos do FC Porto.
A deputada considerou "mais grave" que, através das acusações que lhe foram feitas, terem sido no "plenário ofendidas todas as pessoas com deficiência, rotuladas como incapazes, inábeis ou incompetentes", o que disse ser inaceitável.
Amizades improváveis, um “podcast caseiro”, uma viagem de carro com os três cães, trocas de contactos de empregadas e um eurodeputado sem interesse no partido lá em Lisboa: “quero lá saber”… Ainda se perdem nos corredores, apesar de quase viverem no Parlamento, que cortou a água quente nos gabinetes para não ficarem lá a dormir.
Lutar pelo fim da cultura de assédio, de violência sexual e sobretudo de impunidade não será fácil, porque há demasiados interessados em manter tudo como está.
Esta quarta-feira foi publicado um artigo de opinião, com assinatura de António Costa, José Leitão e Pedro Silva Pereira onde é referido que o presidente da Câmara de Loures defendeu ordens de despejo, "sem dó nem piedade".
O antigo primeiro-ministro assina um artigo "em defesa da honra do PS" onde ataca as declarações de Ricardo Leão sobre despejos.
É óbvio que um processo com estas características – transnacionalidade gigantesca do suposto corruptor ativo, ocultação do rasto do dinheiro e do beneficiário, offshores e investimentos em cascata – caminha para o arquivamento.
Lucília Gago não vai deixar saudades mas teve, ao menos, o mérito de expor a hipocrisia política de alguns deputados e de muitos “notáveis”, mais interessados neles próprios do que no interesse público.
O «facto político» consagrou-se como encenação de quem vira o bico ao prego, manipulando a seu favor uma proliferação desmesurada de rumores e notícias enviesadas para ganhar vantagem ou desqualificar os rivais.
O Pingo Doce já foi condenado a pagar uma multa de 120 mil euros pelo crime de especulação, por cobrar mais 50 cêntimos a um cliente por uma garrafa de vinho que estaria em promoção.
Como regra, ninguém pode falar sobre o que quer que seja que constitua um processo pendente; como exceção, poder-se-á falar sobre processos pendentes, mas desde que obtida autorização prévia do(a) PGR, em defesa da honra ou tendo em vista a prossecução de outro interesse legítimo.
Mamadou Ba foi condenado por difamação por ter associado Mário Machado à morte de Alcindo Monteiro. Em sua defesa, cita o Supremo e aponta o dedo à Justiça.
Parlamento discutiu pela quarta vez a lei da morte medicamente assistida. Nova formulação conta com o apoio de PS, BE, IL, PAN e Livre. Chega e PCP estão contra. PSD dá liberdade de voto e insiste na necessidade de um referendo na próxima sessão legislativa.
O festival de boçalidade parlamentar do Chega não é uma aberração. É o corolário de um Parlamento esvaziado de normas, poderes e vontade de afirmar a ética republicana.