
Sebastião Bugalho aparece na acusação do Tutti Frutti. Porquê?
O eurodeputado do PSD é o único jornalista (à altura dos factos) referido na acusação do Ministério Público.
O eurodeputado do PSD é o único jornalista (à altura dos factos) referido na acusação do Ministério Público.
Miguel descreveu como, durante o estágio no tribunal há vinte anos, ele e Teresa tinham desenvolvido o hábito de trocar cartas - primeiro sobre processos, depois sobre sonhos e aspirações, e finalmente sobre amor. Era uma história de amor proibido, crescendo nas sombras do sistema judicial.
Esta é a história das escutas do traficante e do bruxo Demba; da denúncia à PGR e do juiz vingativo; dos testemunhos temerosos dos funcionários judiciais e das vigilâncias manhosas da PJ; do cofre, das notícias da Covid e da vozeria criminosa do jornalista. E ainda da briga com o procurador Centeno e do tribunal relapso; das acumulações de Alexandre e de como muitos andaram à procura de Ivo.
Este é o 3º Capítulo: tem o processo BES e a conta da mulher de Ricardo Salgado; o chefe de gabinete deselegante e os adjetivos da Operação Marquês; a amnistia do Papa e a suspensão de funções; os 4 mil despachos e aquilo que ficou para trás; o vogal implacável e o desprestígio da Justiça. E ainda o juiz queixinhas e a falta de senso; os agentes infiltrados em risco e as escutas ilegais; as queixas cruzadas e o inspetor que tudo arquivou.
Em menos de seis dias a Relação de Lisboa negou todos os pedidos de nulidades apresentados pelo antigo primeiro-ministro.
Deixámos de falar da Web Summit. As celebridades normalizaram-se, as polémicas silenciaram-se. Só os milhões continuam a fluir.
Fatura a pagar chega no mínimo a 157,6 milhões. Contrato, que entidades portuguesas recusam divulgar, e que a SÁBADO encontrou num apenso de um processo judicial, revela como Paddy Cosgrave fez valer os seus interesses. Portugal está até proibido de permitir eventos em Lisboa concorrentes da Web Summit.
Acórdão da Relação de Lisboa no âmbito da Operação Influencer censurou fortemente esta prática recorrente. Dois advogados explicam-nos o problema e o presidente do sindicato dos magistrados do MP concorda parcialmente.
Uma denúncia anónima em 2015 levou meses a ser analisada no Ministério Público, mas acabou por dar origem a um processo que ficou logo parado largos meses por falta de meios da PJ.
Em processo por violar exclusividade, juíza já chama deputada de “arguida”, com a medida de coação de termo de identidade e residência, apesar de ainda faltar o levantamento de imunidade parlamentar. Notificações seguiram esta segunda-feira.
A maior parte dos crimes reportados já prescreveu, assumiu o coordenador Pedro Strecht.
Acórdão afirma que os requerimentos indiciam o objetivo de atrasar a remessa ao Tribunal Constitucional de um processo "marcado pela urgência".
O hacker só poderá consultar o apenso com emails apreendidos nas instalações da PJ, num computador sem acesso à internet e sob a supervisão de um inspetor. Julgamento poderá ser retomado em seguida
Nos discos rígidos do hacker, que estão na posse do MP, existem elementos que o ligam ao ataque informático que está a ser investigado pela justiça francesa.
O hacker foi autorizado a consultar na PJ – sem possibilidade de cópia ou alteração – o dispositivo onde estão emails de advogados, magistrados, jornalistas e muitos outros.
Em causa está o acesso ao Apenso F dos autos, criado pela PJ a partir dos ficheiros de um dos discos apreendidos na Hungria e essencialmente constituído por emails alegadamente acedidos e transferidos sem autorização por Rui Pinto.