É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro
Putin não quer a Paz: quer a Ucrânia. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro. Depois do episódio dos 19 drones no espaço aéreo polaco, isso já não é uma dúvida. Porque já aconteceu. A Ucrânia somos nós. Estamos, para o bem e para o mal, diretamente ligados ao que vier a acontecer na Ucrânia. Este “nosso destino ucraniano” só poderá correr bem com determinação, clareza, articulação e dissuasão. Putin cheira a fragilidade europeia e testa-nos. Teremos de nos reforçar e mostrar força a quem pretende beneficiar com as nossas hesitações. A Ucrânia somos nós. É melhor percebermos isto já do que percebermos quando já for tarde demais. O que fazer? Falar claro aos eleitorados, mesmo que isso implique derrotas conjunturais. Porque, não tenham dúvidas, se a agressão russa for alargada, quem agora diz que é histeria, não hesitará em reclamar que ninguém tinha avisado. Acreditar que o “pior não há de acontecer” não parece, no atual cenário, uma estratégia prudente. Os vindouros não nos perdoarão se não formos, agora e neste preciso momento histórico, suficientemente ousados. É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco foi o episódio mais grave de história da NATO. Obrigou, pela primeira vez, caças F-16 polacos e F-35 neerlandeses a dispararem contra alvos russos. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.