Francisco Pinto Balsemão (1)
Em muitas circunstâncias encontrei-me, falei, acompanhei algumas iniciativas de Francisco Pinto Balsemão. Nem sempre concordamos, mas quase sempre concordamos
Em muitas circunstâncias encontrei-me, falei, acompanhei algumas iniciativas de Francisco Pinto Balsemão. Nem sempre concordamos, mas quase sempre concordamos
Durante 88 anos, Balsemão foi quase tudo: jornalista, deputado, fundador do PSD, ministro e primeiro-ministro. Estas são 88 histórias da vida fabulosa e desconhecida do último senador.
André Ventura disse finalmente aquilo que há tanto tempo ansiava: “Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país em ordem”. Resta saber se esse salazarista conhece a fábula da rã que queria ser grande como um boi.
E não quis porque achou que o preço de ser CEMGFA era desistir de Belém. Percebeu que queriam "empurrá-lo" para "um determinado sítio": para fora da corrida. A revelação surge em Henrique Gouveia e Melo, um retrato biográfico, de Gustavo Sampaio.
No centenário de Cardoso Pires, Mário Barroso revive uma história de paixão, engano e coragem nos anos 1960. O filme, com Júlia Palha e Nuno Lopes no elenco, chega esta 5.ª feira às salas.
Apesar de tudo, a PSP continua a cumprir com excelência a sua missão. Em cada operação, em cada patrulhamento, em cada escola, bairro ou estádio, estão agentes que vestem a farda com dignidade, vocação e um profundo sentido de dever.
Um empresário agrícola que ofereceu a primeira guitarra a Amália Rodrigues, o militar inglês que perdeu o braço na II Guerra, o parente excêntrico que subia o Chiado de marcha atrás num Rolls-Royce e uma das famílias mais ricas do País. Estes são os descendentes de Arnaldo João.
Mostrou um país a preto e branco que se transformou com a Revolução de Abril. Fotografou rostos anónimos e celebridades com a nobreza exigida em cada momento e fez da máquina fotográfica a sua arma.
Eduardo Gageiro morreu esta madrugada, em Lisboa, aos 90 anos.
Nascido em Sacavém, em 1935, Gageiro, que completou 90 anos em fevereiro, deixa um vasto arquivo de uma obra de décadas que ilustra realidades políticas, sociais e culturais do país, modos de vida e personalidades diversas, num registo histórico desde a década de 1950 até à atualidade.
O eurodeputado já foi jornalista: e a intimidade com as fontes do PSD era tal que se autodenominou como "Goebbels" (o miniso da propaganda nazi) do partido. E ainda fazia entrevistas por encomenda, que mandava para rever e editar às suas fontes. É o que mostram as escutas do caso Tutti Frutti
Duas gerações de portugueses viveram sob um regime ditatorial, criado por Salazar, que marcou todos os aspetos da vida no País. A jornalista Fernanda Cachão leva-nos numa viagem ao tempo em que vivíamos com senhas de racionamento, Hitler era um amigo, a PIDE perseguia e os informadores denunciavam tudo.
O livro foi publicado no ano passado pela Editorial Caminho e serviu para Macedo dissertar sobre "interesses, escritores e pintores, amigos vivos e mortos".
A atriz e encenadora teve uma vida cheia: nasceu e cresceu rodeada de livros e começou cedo a fazer teatro - aos 12 anos ganhou o primeiro ordenado numa peça no Rádio Clube Português. Ficou órfã aos 6 anos, mas o amor que recebeu na família instigou-a a viver com um sorriso.
Apareceu pela primeira vez nos jornais ainda não tinha 4 anos, depois de assistir ao atropelamento mortal da mãe. Descendente de ferroviários, cresceu de terra em terra, mas foi em Santarém, ao volante de um Citroën 2CV, que pediu a mulher em casamento. Juntos adotaram dois bebés, viajaram pela Europa a acampar e viram o cancro matar o herói de Abril. No Luxemburgo, a filha Catarina tornou-se delegada sindical. Os netos cresceram a ouvir as histórias do avô revolucionário.
O papel dos boletins foi oferta da Suécia, o esforço de organização das eleições foi dos militares e 92% dos recenseados votaram. A par do entusiasmo com a novidade - "ninguém dormiu na campanha", conta Marcelo Rebelo de Sousa - houve violência e alguns milhares de pessoas não puderam votar por causa do seu papel na ditadura. As eleições para a Assembleia Constituinte, um marco da transição, deram o primeiro triunfo aos moderados.