Um empresário agrícola que ofereceu a primeira guitarra a Amália Rodrigues, o militar inglês que perdeu o braço na II Guerra, o parente excêntrico que subia o Chiado de marcha atrás num Rolls-Royce e uma das famílias mais ricas do País. Estes são os descendentes de Arnaldo João.
Viviam tantos van Zeller no palácio de Santa Apolónia que até ao fim do ensino primário muitos nunca saíram de lá para ir à escola. “Era um espaço gigantesco, habitado por três famílias. Cada uma tinha a sua casa e partilhavam um jardim comum, com um hectare. Os filhos destes três irmãos eram tantos que, nos anos 40, os meus pais e tios fizeram uma requisição ao Estado para ter escola em casa”, lembra à SÁBADO Francisco van Zeller, ex-presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP). “Só os nossos pais tinham dois andares com quase 900 metros quadrados e 27 divisões”, acrescenta o genealogista Vasco van Zeller, irmão de Francisco e um dos 11 filhos de Eduardo van Zeller e Maria do Carmo Bello.
Van Zeller, a história de uma família que se fez portuguesa
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.
A análise dos relatórios oficiais, alicerçada em factos e não em perceções, demonstra que o desempenho do Ministério Público continua a pautar‑se por exigência técnica, rigor e eficácia, mesmo perante constrangimentos evidentes de recursos.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.