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Vítor "Pilas" e a guerra que afastou Lina Lopes de Setúbal

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 26 de agosto de 2025 às 23:00

Lista de Lina Lopes irritou a estrutura do Chega em Setúbal. Empresário que terá emprestado dinheiro fazia parte da candidatura. A história de uma demissão.

Na Tasca da Fatinha, em Setúbal, os cafés tinham chegado à mesa de Lina Lopes e Vítor Correia. Após devorarem ao almoço uma travessa de dois peixes assados no forno com batatas, gravaram um vídeo para as redes sociais: “A futura presidente da Câmara está aqui. Um bom dia a todos para Setúbal, vamos virar Setúbal ao contrário!” afirmou Vítor Correia, empresário, dono da Tasca da Fatinha e militante do Chega, que se apresentava nas redes sociais como “mandatário da candidatura”. Por sua vez, a ex-social-democrata contou que conhece o Vítor “há mais de 40 anos”: “Se quiserem comer peixe, venham à Tasca da Fatinha.” O almoço aconteceu a 10 de fevereiro, um mês depois de ter anunciado a candidatura ao concelho. Sete meses depois, na véspera da data limite de entrega das listas, , após circularem mensagens de WhatsApp de Vítor Correia, sob o nome “Vítor Pilas”, a exigir vinte mil euros emprestados e 38.500 euros alegadamente usados para a compra de um carro - e tudo na origem de uma guerra interna entre a ex-PSD e a estrutura local do Chega.

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