Lina Lopes afirma que decidiu retirar a sua candidatura ao município de Setúbal face a uma alegada "campanha difamatória e às tentativas de chantagem" de que diz ser alvo "nos últimos dias" e que, na publicação, não identifica.
A candidata apoiada pelo Chega à presidência da Câmara Municipal de Setúbal, Lina Lopes, anunciou esta segunda-feira que retirou a sua candidatura às próximas eleições autárquicas, devido a uma alegada "campanha difamatória e tentativas de chantagem".
Lina Lopes alega estar a ser vítima de campanha de difamaçãoMiguel Baltazar/Sábado
Através das redes sociais, Lina Lopes afirma que decidiu retirar a sua candidatura ao município de Setúbal face a uma alegada "campanha difamatória e às tentativas de chantagem" de que diz ser alvo "nos últimos dias" e que, na publicação, não identifica.
"Esta decisão não decorre de qualquer reconhecimento das falsas acusações que me são dirigidas --- as quais rejeito categoricamente --- mas sim da necessidade de me poder defender com total liberdade e serenidade, sem permitir que ataques pessoais continuem a ser instrumentalizados para atingir o partido que me apoia e os seus militantes", justifica.
Lina Lopes, antiga deputada à Assembleia da República eleita pelo PSD, acrescenta que vai concentrar-se na defesa do seu "bom nome e honra pessoal, confiando que a Justiça apurará rapidamente os factos e punirá quem, de forma criminosa, tenta destruir pessoas e descredibilizar instituições democráticas".
Em janeiro, a antiga deputada do PSD Lina Lopes desfiliou-se do partido para ser candidata à Câmara Municipal de Setúbal como independente apoiada pelo Chega.
Já foram anunciados como candidatos à Câmara de Setúbal Daniela Rodrigues (BE), Maria de Dores Meira (independente e apoiada pelos PSD), Flávio Lança (IL), Fernando José (PS), Lina Lopes (Chega), André Dias (Livre), além do atual presidente do município, André Martins (CDU, coligação PCP/PEV).
A CDU, que obteve 34,4% dos votos nas eleições autárquicas de 2021, governa a Câmara de Setúbal com uma maioria relativa, dado que tem apenas cinco dos 11 eleitos do executivo camarário. O PS tem quatro eleitos e o PSD dois.
As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.