Em causa estão obras de requalificação que a Câmara fez em escolas com a promessa do financiamento do Estado.
A Assembleia Municipal de Viseu aprovou esta sexta-feira uma moção através da qual exige o reembolso de 95 mil euros ao Governo pelas obras de requalificação que a Câmara fez em escolas com a promessa do financiamento do Estado.
"Para que haja um tratamento igual aos restantes municípios do país, a Assembleia Municipal de Viseu solicita ao Governo que proceda ao reembolso dos 95 mil euros e que o mesmo seja usado, conforme compromisso do senhor presidente da Câmara, para beneficiação do polidesportivo da EB2,3 Grão Vasco, trazendo maior conforto, qualidade e segurança aos alunos da escola", diz a moção aprovada com duas abstenções e oito votos contra.
O documento foi apresentado pelo deputado do PSD Pedro Alves e o presidente da Câmara, Almeida Henriques, lembrou que "o protocolo assinado com o Governo se sobrepõe à resolução do conselho de ministros" e que, por isso, pediu "desde logo o reembolso" do dinheiro da requalificação das escolas.
Almeida Henriques recordou que a Câmara assinou também, aquando do anterior, um protocolo com a Secretaria de Estado dos Transportes para a requalificação de vias rodoviárias na região.
"Como é que esse mesmo Governo diz que este protocolo não é válido? Isto é, um protocolo, porque traz obras para o município é válido, um outro protocolo, porque traz obras para o Governo, não é válido. São dois pesos e duas medidas, mas a verdade é que a obra está feita", anotou o autarca, referindo-se à requalificação das escolas que foram inauguradas no início deste ano letivo.
Relativamente às vias rodoviárias, Almeida Henriques adiantou que na quinta-feira recebeu a informação de que "vai haver uma pavimentação ou uma colocação de pavimento no muito degradado IP5".
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.