O PAN recomendou ao Governo que seja criado um Código de Conduta sobre a cobertura noticiosa de casos de violência doméstica para impedir o "efeito contágio".
O parlamento aprovou esta sexta-feira uma recomendação do PAN aoGovernopara que seja criado um Código de Conduta sobre a cobertura noticiosa de casos de violência doméstica, com o objetivo de impedir um "expectável efeito contágio".
O projeto de resolução doPANfoi aprovado com a abstenção de PSD, PS e CDS-PP e os votos favoráveis das restantes bancadas.
No texto, o PAN defende que os órgãos de comunicação social devem "repensar as suas práticas" em relação às notícias que divulgam sobre violência doméstica já que "podem, de facto, contribuir para a prevenção e o combate à violência contra as mulheres".
Segundo o projeto, que procura fazer uma adaptação à Convenção de Istambul, o crime de violência doméstica "é um dos fenómenos criminológicos com maior grau de incidência na sociedade portuguesa", apresentando os dados do Relatório Anual de Segurança Interna de 2017, segundo o qual se registaram uma média de 73 ocorrências por dia.
"A ciência tem desenvolvido um trabalho de identificação da correlação entre os casos crescentes de perpetração do crime de violência doméstica com a forma como os meios de comunicação social têm vindo a difundir as notícias sobre o homicídio de mulheres em contexto de violência doméstica", justifica.
O PAN aponta um estudo internacional, intitulado "The effect of television news items on intimate partner violence murders", no qual é demonstrado que a "desadequada cobertura noticiosa de casos de femicídio está associada a um aumento do número de mortes de mulheres vítimas de violência doméstica nos sete dias após a difusão das notícias, verificando-se um efeito mimético".
Citando ainda um estudo da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, o PAN defende que a "abordagem mediática dos casos de femicídio deve ser feita com especial cautela e rigor", com o objetivo de evitar que "se alimente junto das vítimas um sentimento de insegurança e de desproteção e, junto dos agressores, por contraste, uma ideia de tolerância e legitimidade".
No projeto de resolução é dado ainda o exemplo do caso espanhol, país onde foi criado um código de conduta que visa garantir a adequada cobertura noticiosa de casos de violência de género.
Violência doméstica: Parlamento aprova recomendação do PAN para os media
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.