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O apoio financeiro permite ultrapassar duas das principais dificuldades que se colocam aos investigadores: o atraso na chegada dos financiamentos e o facto de muitos dos financiamentos a projectos de investigação científica funcionarem em regime de "reembolso".
A Universidade de Coimbra revelou esta quinta-feira que concedeu, nos últimos três anos, empréstimos no valor de 32,4 milhões de euros para apoio a projectos de investigação científica, usando verbas do Fundo de Tesouraria.
"Não tem 'spread', taxas de esforço ou preocupações com a Euribor, mas empresta dinheiro de forma muito rápida, dando um apoio fundamental à investigação científica no seio da Universidade de Coimbra (UC): o 'banco universitário' da instituição já emprestou mais de 32 milhões de euros desde a sua criação, em 2015", revelou a Universidade em nota divulgada hoje.
O projecto de crédito a investigadores da Universidade de Coimbra (UC) é pioneiro a nível nacional, permitindo agilizar o financiamento de projectos científicos. "Não é formalmente um banco, mas cumpre uma das principais funções de qualquer estabelecimento bancário: dar crédito ao trabalho científico em curso na instituição", refere a Universidade.
Através do Fundo de Tesouraria da Universidade de Coimbra, o 'banco universitário' adianta financiamento aos projectos de investigação em execução, "libertando os investigadores das contingências das transferências das entidades financiadoras". Desde 2015, ano em que o projecto foi lançado, já foram concedidos empréstimos no valor de 32,4 milhões de euros. Entretanto, já foram devolvidos à instituição 22 milhões de euros.
Este "apoio bancário" permite ultrapassar duas das principais dificuldades que se colocam aos investigadores: o atraso na chegada dos financiamentos e o facto de muitos dos financiamentos a projectos de investigação científica funcionarem em regime de "reembolso", sendo preciso gastar primeiro o dinheiro para só depois ser reembolsado.
"O nosso objectivo é promover a investigação e garantir que existem condições para os investigadores desenvolverem os seus projectos dentro da UC, sem estarem preocupados com o dinheiro que só é reembolsado meses depois", sublinha Teresa Antunes, administradora da UC.
Para que o sistema de adiantamentos funcione sem problemas é fundamental a existência de um balanço positivo nas contas do Fundo de Tesouraria da Universidade de Universidade de Coimbra.
"Enquanto uma instituição de ensino superior sem saldos tem níveis de actividade de investigação e de prestação de serviços especializados muito baixos, porque não tem a base financeira para permitir a sua execução, na UC o dinheiro dos saldos não está parado: é ele que permite que a actividade flua bem", explica Teresa Antunes.
Os moldes de funcionamento do projecto são a transparência (há regras de análise de risco) e instantaneidade (com resposta muito rápida, ao nível operacional da organização).
"O facto de haver um grande controlo interno e regras muito precisas e rigorosas para a gestão deste Fundo de Tesouraria torna-o muito mais flexível e muito mais ágil, porque permite a descentralização da decisão com rigor e com confiança nos procedimentos", conclui Teresa Antunes.
Universidade de Coimbra adiantou mais de 32 milhões para apoio a projectos científicos
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