Este ano mais de 93 mil estrangeiros fixaram residência em Portugal, com a atividade profissional a ser o principal motivo, seguido de reagrupamento familiar e estudos.
Cerca de um terço dos estrangeiros que obtiveram uma autorização de residência em Portugal este ano foi por motivos profissionais, totalizando quase 30.000 os que chegaram ao país para trabalhar, segundo o SEF.
Fotos: Mário Cruz/Lusa
Dados enviado à agência Lusa pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) dão conta que até 15 de outubro deste ano fixaram residência em Portugal 93.487 estrangeiros, sendo a atividade profissional (29.492), o reagrupamento familiar (25.555) e o estudo (8.670) os principais motivos da atribuição das novas autorizações de residências.
O SEF precisa que em 2020 foram atribuídas 188.124 autorizações de residência.
Os novos imigrantes são na sua maioria oriundos do Brasil, tendo 32.574 brasileiros obtido uma autorização de residência em Portugal pela primeira vez, seguido dos indianos (6.484), italianos (4.551), franceses (4.105) e angolanos (3.873).
De acordo com o SEF, os concelhos com maior número de população estrangeira residente são Lisboa, Faro, Setúbal, Porto e Leiria.
Os dados enviados à Lusa indicam também que foram submetidas este ano ao SEF 48.000 manifestações de interesse, pedido formalizado junto deste serviço de segurança para obter uma autorização de residência, sendo feito através da plataforma eletrónica Sistema Automático de Pré-Agendamento (SAPA).
O SEF indica que em 2020 o SEF recebeu 35.500 manifestações de interesse, que na sua maioria são feitas para trabalhar no país.
Em Portugal vivem legalmente 702.214 estrangeiros, um aumento de cerca de 6% face a dezembro de 2020, quando o total de imigrantes se situava nos 662.095.
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