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Tribunal da Relação mantém juiz Carlos Alexandre no caso da "Máfia do Sangue"

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima 13 de novembro de 2020 às 07:00

Três juízas desembargadoras consideraram não existir fundamento para o afastamento do magistrado, indicando que o objetivo do arguido Paulo Lalanda de Castro com o incidente era escolher o juiz de instrução.

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu, esta quinta-feira, manter Carlos Alexandre como juiz de instrução do processo conhecido por "Máfia do Sangue", que diz respeito a suspeitas de corrupção na venda de plasma humano para o Serviço Nacional de Saúde. Segundo o acórdão das juízas desembargadoras Maria do Carmo Ferreira, Cristina Branco e Filipa Lourenço, a que aSÁBADOteve acesso, mais do que levantar uma suspeita fundada sobre o magistrado judicial, o objetivo do incidente de recusa foi escolher outro juiz para a fase de instrução, o que no caso concreto seria Ivo Rosa, o segundo magistrado judicial do Tribunal Central de Instrução Criminal.

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