Arguidos ouviram as suas próprias conversas, mas presidente do Benfica agora com funções suspensas disse que não tinha cometido crimes.
Três anos de escutas telefónicas tramaram Luís Filipe Vieira, o presidente do Benfica com funções suspensas desde sexta-feira. Ministério Público, Autoridade Tributária e o superjuiz Carlos Alexandre ouviram as conversas de Vieira, dos familiares e dos amigos durante os últimos anos, de forma ininterrupta. Todos os crimes pelos quais estão indiciados estão suportados por documentos bancários ou por conversas gravadas pela investigação e não deixam dúvidas das transferências e dos fluxos de dinheiro. "Onde estão os crimes?", perguntou no entanto Magalhães e Silva durante o primeiro interrogatório, fazendo um repto ao juiz: "Podemos ir já para julgamento."
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Também na Roménia se verificam graves ataques aos magistrados que comprometem o Estado de Direito naquele país.
O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.
Compensa viver em Democracia e em sociedades organizadas segundo o modelo do Estado de Direito.
