Sábado – Pense por si

Traições, demissões e golpes baixos para chegar ao poder local

Maria Henrique Espada , Octávio Lousada Oliveira 02 de fevereiro de 2017 às 08:19

Lágrimas, acusações de facadas e algumas figuras tristes: vale tudo para tentar ser candidato a presidente. Mesmo da mais pequena câmara

Domingos Pereira queria ser candidato à Câmara Municipal de Barcelos. Não pôde, o Partido Socialista (PS) tinha outro (Miguel Costa Gomes). O deputado demitiu-se dos cargos partidários, entregou o cartão de militante e vai a jogo como independente. Mas, de norte a sul, no litoral e no interior, no Portugal profundo, há inúmeros casos de desobediências locais, vetos nacionais, acusações a quente e dissidências. Da esquerda à direita. Estas são só algumas das dores de cabeça de António Costa, Pedro Passos Coelho e Assunção Cristas.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

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