São profissionais de saúde, mas não estão a ser vacinados como prioritários. Associação já pediu explicação à task force e quer esclarecer os critérios que estão a ser aplicados nas escolas depois de ter informação de que alguns destes terapeutas já receberam vacina.
"Somos profissionais de saúde, somos regulados pelo Ministério da Saúde. Tínhamos de estar na prioridade, mas isso não aconteceu", queixa-se à SÁBADO Ana Tavares, presidente da Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala (APTF), explicando que há outras áreas da saúde que estão a ser alvo do que entende ser uma "discriminação" no que toca à distribuição prioritária de vacinas contra a covid-19.
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"Sabemos que há outros profissionais da saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, técnicos de análises no privado que ainda não estão a ser vacinados", nota Ana Tavares, numa altura em que "médicos e enfermeiros estarão quase todos vacinados" contra a covid-19.
Ana Tavares diz que os terapeutas da fala estão especialmente vulneráveis, porque as terapias implicam "procedimentos que geram aerossóis" e contacto com populações de risco, agravando a probabilidade de contágios.
Apesar disso, a Associação que dirige continua à espera de esclarecimentos sobre em que fase do plano de vacinação será enquadrada. "Pedimos um esclarecimento à task force mas não temos qualquer resposta", conta a dirigente, explicando que chegou a estar agendada uma reunião com o coordenador desta equipa para esta quarta-feira, que foi desmarcada sem nova data.
Mais de 80% dos terapeutas da fala sem vacina
Segundo dados recolhidos pela APTF, nesta altura, "82,5% dos terapeutas da fala não estão vacinados", sendo que os 17,5% que a associação indica como já tendo recebido a vacina, correspondem, segundo Ana Tavares, a profissionais "que estão em contexto de administração pública, em contexto de resposta social em cuidados continuados ou a trabalhar em hospitais privados".
Esta semana, chegaram à APTF vários relatos que de que em alguns agrupamentos de escolas, os diretores terão incluído nos grupos a vacinar os terapeutas da fala que lá trabalham, mesmo de empresas privadas.
"Pedimos esclarecimento à Direação-Geral dos Estabelecimentos de Ensino para perceber se existem diretivas nacionais e quais são os critérios a aplicar nas escolas. Não me parece equitativo que umas escolas estejam a contemplar alguns profissionais e outras não", comenta Ana Tavares.
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