Bactéria foi detetada em novembro, nas torres de refrigeração da fábrica de laticínios Longa Vida, em Matosinhos, mas ainda não há dados conclusivos que seja esse o local da origem do surto.
Catorze pessoas morreram no surto de legionnella que afetou a região do Grande Porto no último trimestre deste ano, disse hoje à Lusa fonte da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N).
O número total de vítimas mortais devido a complicações associadas à doença foi divulgado pelo Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doença, e confirmado agora pela ARS-N, que no último balanço feito à Lusa, em novembro, tinha assinalado 11 mortes.
A mesma fonte da ARS-N garantiu hoje que, nos hospitais de Matosinhos, Porto e Vila do Conde/Póvoa de Varzim, que tinham recebido 89 doentes infetados, já não há ninguém internado devido a este surto.
A bactéria foi detetada em novembro, nas torres de refrigeração da fábrica de laticínios Longa Vida, em Matosinhos, mas ainda não há dados conclusivos que seja esse o local da origem do surto.
A empresa, que ainda nessa altura desligou preventivamente os equipamentos, garantiu não ter recebido "informação sobre a correlação entre a presença desta bactéria" nas torres de refrigeração e a origem do surto.
A 29 de novembro, a ARS-N referiu que, "desde que foi suspenso o funcionamento das referidas torres de refrigeração, se verificou uma diminuição acentuada do número de casos de Doença dos Legionários, na referida área geográfica".
O Ministério Público (MP) determinou a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto.
A doença do legionário, provocada pela bactéria 'Legionella Pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.
Surto de legionella no Grande Porto causou 14 mortes em três meses
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