O primeiro-ministro explicou que "o orçamento não manda coisa nenhuma, só diz que está em processo negocial" e que ainda há tempo para debater a questão, visto que "ainda estamos em janeiro, temos todo um ano para aplicação do orçamento".
O primeiro-ministro,António Costa, considerou esta quarta-feiraque "só vale a pena negociar" com os professores quando houver "alguma coisa nova a propor", salientando que o Governo não se senta à mesa com os sindicatos "só para entreter".
"Da nossa parte, fomos até onde entendíamos que devíamos ir, e vamos lá ver, só vale a pena negociar quando há alguma coisa nova a propor", disse o primeiro-ministro aos jornalistas, no final da sua intervenção na conferência "A educação e os desafios do futuro", que decorreu em Lisboa.
Confrontado com a norma doOrçamento do Estadopara este ano, que obriga à existência de negociações, o primeiro-ministro foi taxativo: "O orçamento não manda coisa nenhuma, só diz que está em processo negocial. Segundo, ainda estamos em janeiro, temos todo um ano para aplicação do orçamento".
"Agora, nós não nos sentamos à mesa só para entreter", acrescentou, referindo que da parte dos sindicatos só vê "intransigência".
"Da nossa parte, com toda a franqueza, nós fomos ao limite daquilo que achávamos razoável e certo. Não conseguimos encontrar até agora nenhuma nova ideia que justifique a abertura da negociação", vincou.
Uma delegação de cerca de uma dezena de dirigentes sindicais da Fenprof, entre eles o secretário-geral, Mário Nogueira, exibiu no final do discurso do primeiro-ministro uma faixa onde se lia "Senhor primeiro-ministro: 9A-4M-2D, nem menos uma hora".
À saída, António Costa e o ministro da Educação,Tiago Brandão Rodrigues, dirigiram-se aos sindicalistas, tendoMário Nogueirapedido ao primeiro-ministro: "Não brinque com as escolas, não brinque com os alunos".
"Aqui ninguém brinca com os alunos", respondeu o primeiro-ministro.
António Costa assinalou que oGovernojá investiu "muitas horas, muitas horas, muitas horas em negociação", mas que "a parte dos sindicatos não há qualquer posição negocial nova".
"Os sindicatos não têm nada a propor, a não ser intransigência, nós temos puxado pela imaginação, mas também não encontramos nada de novo. Quando tivermos uma nova ideia, vamos tentar, ou então quando os sindicatos finalmente se dispuserem a fazer o que se têm recusado a fazer, que é dar qualquer contributo para a negociação", reforçou.
"Se não, estaremos todos no mesmo impasse", concluiu.
"Só vale a pena" negociar com os professores quando houver "alguma coisa nova a propor", diz Costa
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