Sábado – Pense por si

Siza Vieira sobre motoristas: "Não está nos planos do Governo rever a lei da greve"

31 de julho de 2019 às 18:57
As mais lidas

Ministro Adjunto e da Economia garante que não propôs "nenhuma revisão da lei da greve" e asseverou que é necessário "melhorar regulação das situações de trabalho".

O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou esta quarta-feira não ter proposto nenhuma revisão da lei da greve e garantiu também que não está nos planos do Governo fazer uma revisão legislativa.

"O que disse é que quem tem que equacionar se se justifica ou não uma revisão da lei da greve não sou eu. Seguramente não está isso nos planos do Governo", sublinhou o ministro quando questionado sobre as reações a declarações suas numa entrevista à RTP, na segunda-feira.

Afirmando que não propôs "nenhuma revisão da lei da greve", Pedro Siza Vieira precisou que equacionar fazê-lo é uma "questão que deve ser colocada a outrem".

O ministro falava aos jornalistas à margem da sessão de apresentação do balanço do Livro de Reclamações, eletrónico e físico, e da nova aplicação que permite fazer a reclamação através do telemóvel.

Na entrevista àRTP, o ministro da Economia afirmou que "é uma questão que tem de ser equacionada do ponto de vista político e os protagonistas políticos vários têm de ponderar, verificar a conveniência a necessidade de rever a lei da greve nessa matéria".

Afirmou ainda que a lei é dos anos 1970 "e faz sentido pensar se devemos mantê-la ou não, mas sobretudo para afirmar isto: tenho a convenção muito clara que temos de melhorar regulação das situações de trabalho".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.