O manifesto "Portugal em Primeiro" procura "uma solução governativa à direita, sem medos e muito menos condicionada por aquilo que deseja a extrema-esquerda".
Sete militantes do PSD apelaram a Luís Montenegro para "colocar Portugal em primeiro lugar", demonstrando "foco, responsabilidade e sentido de Estado", de forma a "construir um Governo estável, com maioria sólida, que possa fazer as reformas de que o País precisa", avançam oObservador, Diário de Notíciase aTSF.
Miguel Barreira/Medialivre
Este acordo é defendido no manifesto "Portugal em Primeiro", que procura "uma solução governativa à direita, sem medos e muito menos condicionada por aquilo que deseja a extrema-esquerda", acrescentando que a alternativa passa por "termos governos sem estabilidade e de curto prazo, que em nada servirão os interesses do País".
"Os resultados eleitorais foram claros", lê-se no documento, cujos subscritores são o ex-ministro Rui Gomes da Silva, Miguel Côrte-Real, Paulo Ramalheira Teixeira, Manuel Pinto Coelho, João Saracho de Almeida, Susana Faria e Paulo Jorge Teixeira. "Os portugueses disseram que não queriam continuar a ser governados pela esquerda e deram o maior resultado, desde 1991, ao espaço não-socialista em Portugal."
Luís Montenegro, presidente do PSD, tem vindo desde o início da campanha eleitoral, e inclusive durante a noite eleitoral, a recusar um acordo com o Chega.
"Quem não o quiser entender, quem não quiser dialogar, quem não quiser construir uma verdadeira alternativa não-socialista para Portugal, estará a fazer o jogo da esquerda, e desse lado, nós e muitos portugueses, nunca estaremos", menciona o manifesto. "Só um acordo, que garanta um governo estável, com compromissos sólidos para quatro anos, coloca os interesses de Portugal em primeiro lugar."
Os autores referem ainda que apesar do PSD ter pedido "um voto de confiança ao partido para salvar Portugal", e o facto de Montenegro ter assumido que "não queria fazer acordos com o Chega", os portugueses "responderam ao repto e demonstraram confiar na AD para liderar o Governo, mas também disseram que não o devia fazer sozinho, e que para tal teria de encontrar, no espaço não-socialista, uma solução para garantir a estabilidade necessária".
Em declarações à TSF, Rui Gomes da Silva defendeu: "Penso que esta posição do PSD é uma posição que condenará o PSD a um partido minoritário, de charneira e irrelevante no fim deste governo, dure ele o tempo que durar. Vamos continuar a cometer erros única e exclusivamente para agradarmos à esquerda e para ficarmos de bem com a nossa consciência?".
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