Filinto Lima diz que hoje as escolas estão a funcionar dentro da normalidade e que os almoços já estavam avançados quando houve o apagão. Os pais estão a ir buscar os filhos às escolas. Mas se o apagão se prolongar será complicado abrir as instalações amanhã.
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) revela que as escolas têm autonomia para tomar a decisão de fechar ou não, na sequência do apagão que está a afetar Portugal e Espanha esta segunda-feira. No seu caso, enquanto diretor do Agrupamento de escolas Dr. Costa Matos, em Vila Nova Gaia, explica que estas se mantêm a "laborar". "Há condições para as escolas estarem a funcionar hoje, mas há vários pais que se têm deslocado às mesmas para virem buscar os filhos", diz à SÁBADO Filinto Lima.
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Então o que devem fazer as escolas? "O que estamos a aconselhar é que as escolas utilizem a sua autonomia para perceber se os alunos estão em condições de segurança nas escolas. Agora, o grande problema não é hoje, que hoje está resolvido, é amanhã", explica à SÁBADO.
Filinto Lima revela que, como o apagão aconteceu às 11h30, os almoços nas escolas já estavam adiantados, portanto não houve problemas. "Aguardamos ansiosamente o final do Conselho de Ministros, para saber qual é a posição do Governo em relação às escolas. Ainda não recebemos nenhuma indicação."
Como destaca o professor e presidente da ANDAEP o problema será se o apagão se prolongar. "As condições de segurança são o primeiro e o grande critério para a escola ser aberta ou estar a lecionar", sublinha.
Filinto Lima alerta que o problema será o dia de amanhã. "Se não houver energia amanhã, não há condições para as escolas abrirem", diz à SÁBADO. "Sem eletricidade não é possível as escolas trabalharem. As salas de aula precisam de luz, quando recorrem à internet, logo precisam de computadores. Por exemplo, os bares dos alunos, cuja comida está agora a descongelar, e que têm de estar a funcionar amanhã. Temos centenas de almoços nas escolas e as cozinhas têm de estar a funcionar. O problema é o amanhã e os dias seguintes."
Filinto Lima confessa que esta situação faz lembrar a época da pandemia. "Nessa altura, as escolas também não queriam fechar, e os pais iam buscar as crianças. Nós não queremos fechar. Mas se o problema não for resolvido, penso que não há outra alternativa."
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