"Decidi entrar na política executiva pelo meu pé e terei a oportunidade de sair também pelo meu pé, apesar de algumas rasteiras que fracassaram, mas que me deixaram marcas", referiu.
O presidente da Câmara do Porto garantiu hoje que não voltará a desempenhar qualquer cargo político executivo, mas que também não deixará de intervir "na vida pública portuguesa".
Cofina Media
"Não sei obviamente o que me reserva o futuro, mas há uma decisão que tomei juntamente com a minha família e os meus amigos mais próximos. Não voltarei a desempenhar qualquer cargo político executivo", afirmou Rui Moreira na apresentação do seu livro, designado "Ponto Final."
O autarca, que cumpre o terceiro e último mandato à frente da Câmara do Porto, assegurou que, apesar do livro representar um ponto final e a passagem para "outro parágrafo" da sua vida, não deixará "certamente de intervir na vida pública portuguesa".
"Decidi entrar na política executiva pelo meu pé e terei a oportunidade de sair também pelo meu pé, apesar de algumas rasteiras que fracassaram, mas que me deixaram marcas", referiu.
Amigos, família, vereadores e representantes políticos marcaram esta tarde presença na apresentação do livro de Rui Moreira, que compila crónicas já publicadas pelo autarca e com o prefácio de Vasco Ribeiro.
Dizendo não se tratar de um balanço da sua passagem pela política, nem um livro de memórias, Rui Moreira assinalou que este é um livro "de artigos de opinião" sobre temáticas como o novo aeroporto de Lisboa, a TAP, a alta velocidade, o estado social, a justiça, habitação e turismo.
"Não quis com estes textos ser nem um justiceiro da política, nem o cavaleiro branco do apocalipse. Procurei tão-só chamar a atenção para comportamentos, ações e decisões que, em minha opinião, põem em causa o interesse público e o desenvolvimento do país", afirmou o autarca.
Já o antigo dirigente do CDS, Paulo Portas, que apresentou o livro, considerou que Rui Moreira não deveria ter colocado um ponto final, dizendo que seria "mais justo e provável" ter colocado "três pontinhos".
Paulo Portas salientou as várias características do autarca de que é amigo há vários anos e que considerou "um homem independente e com independência na política".
"Independência política é a liberdade de dizer que não e não fazer contas no dia seguinte", referiu, elencando ainda elogios como um homem "liberal de todo o terreno, tolerante, liberal, bairrista e cosmopolita".
A par de Paulo Portas, marcaram presença no lançamento o Presidente Assembleia da República, José Aguiar-Branco, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, o presidente do Futebol Clube do Porto, André Villas-Boas, e o músico Pedro Abrunhosa.
À margem do lançamento, José Aguiar-Branco saudou o trabalho desenvolvido e legado que Rui Moreira deixa na cidade, dizendo ter esperança que o autarca "ainda possa desempenhar no futuro cargos e funções em beneficio de Portugal".
Também Pedro Duarte, que é candidato pelo PSD à Câmara do Porto nas eleições autárquicas, assinalou a "marca muitíssimo importante" que Rui Moreira deixa na cidade e assegurou que a sua candidatura não será "de rutura" com o passado e irá aproveitar "tudo o que de bom está a ser feito".
Rui Moreira não voltará a desempenhar nenhum cargo político executivo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro