O presidente do PSD colocou-se "ao lado" da PSP na questão dos incidentes no bairro da Jamaica, no Seixal, afirmando que só condena a sua atuação "se for inequívoco que houve qualquer excesso".
O presidente do PSD, Rui Rio, colocou-se esta quinta-feira "ao lado" da PSP na questão dos incidentes no bairro da Jamaica, no Seixal (Setúbal), afirmando que só condena a sua atuação "se for inequívoco que houve qualquer excesso".
"Sempre que há desacatos e que a polícia tem que intervir, é politicamente correto começar a responsabilizar a Polícia de Segurança Pública (PSP) e as forças de segurança, mas eu só responsabilizo as forças de segurança se for inequívoco que houve qualquer excesso", afirmou.
O líder social-democrata, que falava aos jornalistas antes de uma reunião com militantes do partido em Évora, referiu que para ser inequívoco que houve qualquer excesso da PSP é necessário "aguardar o resultado" o inquérito.
"Não embarco no discurso do politicamente correto, nem de longe nem de perto. Eu, por norma, procuro estar sempre do lado das forças de segurança, merecem-me todo o respeito e apoio", notou o líder social-democrata.
Rio realçou que "se, por acaso, há algum exagero, haverá um inquérito e, se houve exagero, logo se vê", insistindo que "à partida" não condena a atuação da polícia.
No domingo de manhã, a PSP foi chamada a Vale de Chícharos, também conhecido como bairro da Jamaica, após ter sido alertada para "uma desordem entre duas mulheres", o que resultou no ferimento, sem gravidade, de cinco civis e de um agente.
Devido a esta ocorrência, realizou-se uma manifestação em frente ao Ministério da Administração Interna, em Lisboa, que resultou em quatro detenções por apedrejamento aos agentes da PSP, incêndios a caixotes e viaturas, na zona de Loures e Odivelas, e lançamento de 'cocktails Molotov', em Setúbal.
Rio só condena atuação da PSP no bairro da Jamaica se exagero for inequívoco
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