O primeiro-ministro, António Costa, reiterou esta noite desconhecer o relatório noticiado pelo Expresso sobre o furto de armas em Tancos, sublinhando que o documento não pertence a "nenhum organismo oficial" do Estado.
Olivier Hoslet/EPA
"Não sei a que documento se refere o jornal. Sei que não é de nenhum organismo oficial do Estado português", disse António Costa, em declarações à RTP em Almancil, no concelho de Loulé, à margem de uma iniciativa de apoio aos candidatos locais nas autárquicas de Outubro.
O semanário Expresso divulgou hoje um relatório, que atribuiu aos serviços de informações militares, com cenários "muito prováveis" de roubo de armamento em Tancos e com duras críticas à atuação do ministro da Defesa Nacional, na sequência do caso conhecido em 29 de Junho.
António Costa sublinhou que o Estado-Maior-General das Forças Armadas já "desmentiu a autenticidade desse documento", tal como o secretário-geral dos Serviços de Informações.
Para o líder do executivo do PS, sai fragilizada a "credibilidade da informação" e dos que "comentam notícias sem verificar a veracidade dos documentos", aludindo ao presidente do PSD, Pedro Passos Coelho.
"Acho absolutamente lamentável que [Passos Coelho] tenha feito comentários com base numa notícia sem primeiro sequer confirmar se esse documento era autêntico", sublinhou António Costa.
E concretizou: "Receio muito que estejamos a falar sobre algo fabricado e não sobre um documento autêntico. Um documento autêntico já sabemos que não é".
António Costa, líder do PS e primeiro-ministro, falou durante breves minutos em directo para a RTP no arranque de um jantar-comício em Almancil que junta centenas de militantes socialistas do Algarve.
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