Há dez anos que não se reformavam tantos docentes no mês de setembro.
Há pelo menos dez anos que não se registava, em Portugal, um número tão elevado de reformas no setor da Educação. Os dados disponibilizados pela Caixa Geral de Aposentações apontam que, só este mês, 387 professores e educadores de infância vão abandonar o ensino.
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Segundo a análise feita pelojornal Público, falamos de um aumento de 50% face ao mesmo período do ano passado e se analisarmos os dados anuais o cenário não se torna melhor. Entre janeiro e setembro deste ano reformaram-se 2.207 docentes quando, no ano anterior, o valor era de 1.666 profissionais.
A Fenprof (Federação Nacional dos Professores) fala num "cenário brutal" e aponta que, até dezembro, as aposentações possam chegar às 3.500. Caso se verifique, Mário Nogueira garante que será um aumento de 80% em apenas dois anos.
Os dados avaliados peloPúblico, referentes às reformas deste ano, dão ainda conta de que o Agrupamento de Escolas da Caparica está a ser o mais afetado (com 15 reformas), seguindo-se a Emídio Navarro (13), os Pioneiros da Aviação Portuguesa (13), Queluz-Belas (13), Vergílio Ferreira (12), Linda-a-Velha e Queijas (12), Sebastião da Gama (12), Raul Proença (12), Coimbra Oeste (12) e o Agrupamento de Escolas da Sé (12).
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