Processo destina-se aos angolanos nascidos entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2001, mas abrange também os nascidos no ano de 2000 que ainda não tenham feito o recenseamento.
O recenseamento militar dos angolanos nascidos entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2001 começa na sexta-feira em todo o país e nas representações diplomáticas de Angola no estrangeiro, indica uma nota oficial emitida esta terça-feira.
No documento, o Ministério da Defesa de Angola refere que o processo, que se estende até 28 de fevereiro, abrange também os angolanos nascidos no ano de 2000 que ainda não tenham feito o recenseamento.
Trata-se de um registo anual que envolve os angolanos do sexo masculino que completam 18 anos de idade e tem como objetivo obter a informação de todos os cidadãos que atingem, em cada ano, a idade do início das obrigações militares.
O procedimento, lê-se na nota, permite às Forças Armadas Angolanas determinar e manter um controlo das reservas para a renovação regular dos efetivos e evitar o excesso de tempo de permanência dos militares no cumprimento do Serviço Militar ativo.
Em 06 de setembro de 2018, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), António Egídio de Sousa Santos "Disciplina", garantiu que o Exército vai prestar uma atenção especial aos processos de recrutamento e incorporação de jovens para as suas fileiras.
Segundo disse então o general "Disciplina", as FAA vão selecionar os candidatos que "demonstrarem ser bons cidadãos, com condutas irrepreensíveis na comunidade e nível académico aceitável".
António de Sousa Santos realçou que as FAA estão num processo de reestruturação para aprimorar o sistema de organização e funcionamento e o domínio dos meios técnicos e de armamento modernos.
O chefe do Estado-Maior General das FAA referiu que esta filosofia permite rejuvenescer os órgãos com pessoal devidamente selecionado e que tenha um nível académico aceitável, reconhecido espírito patriótico, idoneidade moral e respeito pela hierarquia e do comando único.
As FAA foram constituídas em 09 de outubro de 1991, 16 anos após a guerra civil, sendo a fusão dos dois exércitos beligerantes então existentes: Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), pertencente ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e as Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), pertencentes à União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
António Egídio de Sousa Santos foi nomeado pelo Presidente angolano, João Lourenço, em 24 de abril de 2018, para substituir o também general Geraldo Sachipengo Nunda.
Desconhece-se o total de efetivos militares em Angola, com os últimos dados conhecidos, que datam de há 12 anos, a darem conta de 87.000 membros.
Recenseamento militar em Angola arranca na sexta-feira
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