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Quase 17% dos jovens em Portugal abandonam a escola, acima da média da UE

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Dificuldade dos programas educativos lideram os motivos para o abandono na União Europeia (UE), diz o Eurostat.

Quase 17% dos jovens em Portugal abandonaram a escola (seja educação formal ou formação profissional) pelo menos uma vez na sua vida, uma proporção de abandono  superior à da média da União Europeia (UE), que se fica pelos 14%. 

escola estudantes alunos ensino
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Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 15 de dezembro, . Segundo o gabinete de estatísticas europeu, os números recolhidos em 2024 mostram que 14,2% da população entre os 15 e os 34 anos na UE deixou a educação formal ou a formação profissional pelo menos uma vez durante a sua vida. 

Os números em Portugal ficam ligeiramente acima da média: 16,8% dos jovens abandonaram o ensino no ano passado. No entanto, as maiores taxas de abandono são registadas nos Países Baixos (32,2%), na Dinamarca (27,1%), no Luxemburgo (24,8%) e na Estónia (24,4%). Por outro lado, as taxas mais baixas encontram-se na Roménia (1,5%), na Grécia (2,2%) e na Bulgária (3,5%). 

Em todos os níveis de educação (baixo, médio e alto), a razão mais apontada para não completar um programa de educação é que não cumpriu as expectativas ou era muito difícil (42,6% das pessoas que abandonaram a educação formal). Seguem-se outras razões familiares ou pessoais (18,5%) ou a preferência por trabalhar (13,8%). Apenas 5,3% das pessoas mencionaram razões financeiras como a principal razão para deixar a educação formal ou profissional. 

As razões relacionadas com o programa educativo em si mesmo crescem com o nível de educação: foram responsáveis pelo abandono em 27,8% dos níveis de educação mais baixo, em 35,9% nos níveis intermédios e em 50,2% nos níveis mais altos. 

As razões relacionadas com doença ou outras questões pessoais e familiares foram mais apontadas para o abandono em níveis escolares mais baixos, diminuindo à medida que se avança no nível educativo.

Por outro lado, desistir de um programa educativo por razões financeiras foi mais comum nos níveis mais altos de educação (5,7%) do que nos intermédios (4,8%), isto na média da UE. 

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