Joel Costa foi acusado de um crime de fraude na obtenção de subsídio, no âmbito de uma empresa ligada à Associação Empresarial de Felgueiras.
O PSD/Felgueiras defendeu, esta terça-feira, que o vereador Joel Costa deve "equacionar a permanência no executivo", após ter sido acusado da prática de um crime no megaprocesso que envolve dirigentes da Associação Industrial do Minho.
"O vereador, conhecedor de todo processo, deve equacionar a sua permanência no executivo, por forma a preservar o seu bom nome e o bom nome da autarquia de Felgueiras", lê-se num comunicado enviado àLusa.
O PSD acrescenta que a situação de Joel Costa, acusado de um crime de fraude na obtenção de subsídio, no âmbito de uma empresa ligada à Associação Empresarial de Felgueiras, na qual já teve responsabilidades de gerência, "fragiliza o exercício do poder do actual executivo camarário".
Além da situação do vereador, o maior partido da oposição em Felgueiras chama à atenção para o facto de um ex-prestador de serviços da Câmara, na área financeira, contratado pelo actual executivo, estar acusado de vários crimes, no âmbito do mesmo processo judicial.
O partido alude ainda ao alegado envolvimento da Associação Empresarial de Felgueiras, defendendo que, por isso, o município deve "acautelar e reequacionar" as parcerias com aquela instituição.
Sobre a questão do vereador suscitada pelo PSD, a actual gestão camarária (PS/Livre) indicou à Lusa que os factos dos quais Joel Costa "se encontra acusado são, muito anteriores ao exercício das suas funções na câmara municipal".
Numa resposta escrita enviada àLusa, a autarquia considera não haver "razões para que se possa pôr em causa a continuação das funções que exerce [Joel Costa], tanto mais que, como vereador, nada há a apontar".
Assinala ainda que o vereador "nega, determinantemente, a prática dos factos que o Ministério Público lhe imputa".
"O Dr. Joel Rui Carvalho da Costa goza, como qualquer outro cidadão, da presunção de inocência até que os tribunais o julguem, sendo certo que, como o passado tem demonstrado, nem sempre uma acusação corresponde a uma condenação".
Sobre a situação do ex-colaborador do município, também arguido no processo, refere que a pessoa em causa "é sócio de uma empresa que prestou serviços à Câmara, aos quais, a autarquia nada tem a apontar e que, no momento da contratação, a mesma cumpriu todas as exigências legais, designadamente ausência de condenações no certificado de registo criminal".
A autarquia acrescenta que "os factos que constam da acusação do Ministério Público não são contemporâneos com o período em que a empresa prestou serviços ao Município", nem nada têm a ver com esta câmara municipal".
PSD/Felgueiras convida vereador a demitir-se após acusação judicial
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"