NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Partidos da esquerda defendem a devolução dos documentos enviados pela Procuradoria-Geral da República e em segredo de justiça.
O CDS-PP acusou PS, PCP e BE de, "no limite", estarem a pôr "entraves e dificuldades" ao trabalho da comissão parlamentar de inquérito do furto de armas em Tancos ainda antes de começar.
Telmo Correia, deputado do CDS, criticou, em declarações à Lusa, esta terça-feira, os três partidos da esquerda por defenderem a devolução dos documentos enviados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e em segredo de justiça, na posse do Parlamento, em vez de os remeter da comissão de Defesa Nacional para a comissão de inquérito.
"Parece ser uma forma de colocar entraves, dificuldades ao trabalho da comissão de inquérito, que é querer saber" e investigar, afirmou, antecipando que, na reunião de quinta-feira, irá propor que os documentos sejam enviados pela comissão de Defesa Nacional aos deputados responsáveis pelo inquérito parlamentar.
"A ser assim", continuou, isso pode "definir um padrão já muito grave" que é ter "uma comissão para não inquirir e para não chegar a conclusão nenhuma", acusou. "Não é aceitável", afirmou.
Telmo Correia lembrou que os documentos, sob segredo de justiça e fechados num cofre, no parlamento, enviados pela PGR, a assembleia criou uma comissão de inquérito, "o procurador responsável enviou-os esclarecendo que podiam ser do conhecimento" através de regras definidas pelos deputados.
"E o que é que nós fazemos? Devolvemos para pedir que nos mandem outra vez? Isto tem algum tipo de lógica? Quanto muito a assembleia comunicaria que estes documentos foram remetidos à comissão de inquérito, que tem poderes especiais", questionou.
Na segunda-feira, PS, PCP e BE exigiram que toda a documentação enviada pela PGR sobre o furto de Tancos, em segredo de justiça, deve ser devolvida e não transferida para a comissão de inquérito.
Os três partidos de esquerda criticaram ainda o presidente da Comissão Parlamentar de Defesa Nacional, Marco António Costa, por ter dito ao Diário de Notícias que estava decidida a transferência dos documentos para a comissão de inquérito, contrariando uma posição maioritária na comissão.
Segundo o Diário de Notícias, na sua edição de domingo, Marco António Costa disse ter tomado esta decisão, depois de ter recebido os esclarecimentos pedidos à procuradoria sobre a forma de consultar os documentos, que estão fechados num cofre da Assembleia da República.
A proposta com vista à devolução à PGR dos documentos foi feita pelo PCP, em 31 de outubro, e teve o apoio de socialistas e bloquistas, reafirmada hoje pelos coordenadores do PS (Ascenso Simões) e João Vasconcelos (BE).
Jorge Machado, deputado do PCP, afirmou à Lusa que Marco António Costa deve coordenar os trabalhos da comissão, mas não decidir por ela, considerando tratar-se de uma decisão, "no mínimo, institucionalmente incorreta".
Em 11 de Outubro, a PGR enviou ao parlamento um conjunto de documentos com "informação processual" relativa ao furto de material militar dos paióis de Tancos, na sequência de um requerimento da iniciativa do CDS-PP visando que o titular da investigação criminal esclarecesse se, de facto, a lista do material militar furtado e a lista do que foi recuperado estava em segredo de justiça, como alegou em Julho o ex-chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, para não a entregar na Assembleia da República.
Na altura, Marco António Costa solicitou um esclarecimento adicional à PGR sobre quais os documentos enviados estavam em segredo de justiça para, em função da resposta, a comissão decidir como os manusear.
A resposta chegou em 30 de outubro, através de uma carta assinada pelo procurador que conduz o processo, João de Melo, na qual clarificava que não se opunha à divulgação das listagens da Polícia Judiciária Militar do material furtado e do material recuperado alguns meses depois, na Chamusca, Santarém.
Além das listagens do material furtado participado pela PJM em 29 de Junho de 2017, a Procuradoria Geral da República enviou ao parlamento outros elementos do processo, mas entendeu que sobre esses documentos "deve ser mantido o segredo de justiça" por quem os consultar.
O furto do armamento dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de Junho de 2017, e, quatro meses depois, foi recuperada parte das armas.
CDS acusa PS, PCP e BE de “entraves e dificuldades” ao inquérito sobre Tancos
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.