Nunes Liberato remeteu uma decisão sobre o ato eleitoral na Madeira para o "momento próprio", salientando que "o Conselho de Jurisdição é um órgão colegial".
O Conselho de Jurisdição Nacional do PSD não contabilizou os votos da Madeira, por estarem em desconformidade com o caderno eleitoral, mas realçou que os dados divulgados não alterariam o desfecho das eleições diretas deste sábado.
"Os resultados das assembleias de voto que reportaram irregularidades não põem em causa nem a necessidade de uma segunda volta nem a ordenação dos candidatos. Sendo assim, a segunda volta realizar-se-á no próximo dia 18 de janeiro, nos termos do regulamento, entre os dois candidatos Rui Rio e Luís Montenegro", declarou José Manuel Nunes Liberato aos jornalistas, na sede nacional do PSD, em Lisboa.
Questionado sobre os votos da Madeira, o presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD respondeu que "não foram contabilizados", porque "existe uma desconformidade entre os votos apurados na Madeira e o caderno eleitoral preparado nos termos do regulamento".
No entanto, realçou que os resultados divulgados pelo PSD regional não alterariam o desfecho destas eleições: "Com os dados que foram apurados na Madeira não seria possível ao candidato Rui Rio atingir os 50%, nem seria possível que a ordem dos dois candidatos que vão à segunda volta fosse outra".
Nunes Liberato remeteu uma decisão sobre o ato eleitoral na Madeira para o "momento próprio", salientando que "o Conselho de Jurisdição é um órgão colegial".
Interrogado se os militantes da Madeira poderão na segunda volta, marcada para o próximo sábado, o presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD disse que "os que estão previstos no caderno eleitoral, com certeza".
"Existe um caderno eleitoral preparado nos termos do regulamento da eleição para presidente da Comissão Política Nacional do PSD e os dados hoje apurados não correspondem aos dados que derivam do caderno eleitoral preparados nos termos do regulamento, ponto final", reiterou.
Estavam em condições de votar nas diretas de sábado para eleger o presidente do PSD e os delegados ao 38.º Congresso do partido, no conjunto do território nacional, cerca de 40 mil militantes com quotas em dia nos termos de um novo regulamento em que os pagamentos por multibanco são feitos segundo uma referência individual enviada a cada um.
Anteriormente, a referência era o número de filiado antecedido de zeros, e nas eleições diretas de há dois anos o universo de inscritos foi de 70.692, mas acabaram por votar apenas 42.655, cerca de 60% do total.
Rui Rio venceu essas eleições diretas, realizadas no dia 13 de janeiro de 2018, com 22.728 votos, 54,15% do total, derrotando o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, que depois se desfiliou do PSD e fundou o partido Aliança.
O 38.º Congresso do PSD, entre 07 e 09 de fevereiro, em Viana do Castelo, irá eleger os restantes membros da nova Comissão Política Nacional do PSD, presidida por Rui Rio ou Luís Montenegro, e os outros órgãos nacionais.
PSD: Votos da Madeira não foram contabilizados mas o desfecho seria o mesmo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.