Sábado – Pense por si

PSD questiona Governo sobre expansão da rede de metro

PSD quer saber "quais os estudos que sustentam" a "mudança de orientação estratégica" de investir em Lisboa e não na área envolvente

O PSD quer que o Governo explique o seu projecto de expansão do metropolitano de Lisboa, por considerar que o executivo está a "discriminar" as populações de Amadora e Sintra nesta matéria.

Em pergunta dirigida ao executivo, e a que a agênciaLusateve acesso esta sexta-feira, o PSD sustenta que declarações recentes do presidente do Metro de Lisboa - dizendo que os investimentos para "alargamento da rede do metropolitano seriam realizados exclusivamente na cidade de Lisboa - consistem numa "verdadeira surpresa" que entra em contradição com o anunciado em 2009.

"Com os investimentos previstos para a Amadora desviados para a extensão da rede do Rato até ao Cais do Sodré, só podemos concluir que, uma vez mais, os amadorenses e sintrenses vêem-se privados de uma mobilidade de qualidade em detrimento de Lisboa", assinala ainda o partido, no texto endereçado ao ministro do Ambiente, que tutela a rede de metropolitano de Lisboa.

O PSD quer saber "quais os estudos que sustentam" a "mudança de orientação estratégica" de investir na capital e não na área envolvente, e querem também que o Governo diga que medidas tem na forja para "compensar" as populações de Amadora e Sintra.

"As autarquias de Amadora e Sintra foram previamente auscultadas neste processo", interrogam ainda os deputados que assinam o texto: Carlos Silva, Luís Leite Ramos, António Costa Silva e Sandra Pereira.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.