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A deputada do PSD Berta Cabral criticou a decisão do Governo e diz que é desrespeito pelo parlamento
O PSD considerou hoje inadmissível que o Governo tenha deixado de fora da agenda da cimeira ibérica a questão de Almaraz, afirmando que é um desrespeito pelo parlamento e uma desresponsabilização sobre uma matéria "extremamente grave".
Em declarações à agência Lusa, a deputada do PSD Berta Cabral criticou a decisão do Governo liderado pelo socialista António Costa de não ter incluído na agenda da cimeira o tema de Almaraz, o que hoje motivou uma manifestação de activistas, ambientalistas e representantes de partidos políticos em Vila Real, no arranque da 29.ª cimeira Portugal/Espanha.
"Consideramos inadmissível que o Governo não aborde esta questão na cimeira ibérica porque essa é das questões mais importantes, mais complexas e mais graves que os dois governos têm em cima da mesa", criticou a deputada social-democrata.
Na opinião de Berta Cabral, esta decisão "é um desrespeito pelo parlamento" porque a Assembleia da República "aprovou uma resolução a recomendar ao Governo que colocasse na agenda bilateral este ponto do encerramento da central de Almaraz".
"Por outro lado, o Governo está a empurrar para a frente e não está a assumir as responsabilidades sobre uma matéria que é extremamente grave para o nosso país", condenou.
A deputada do PSD compreende "que é incómodo", avisando, no entanto, que "um Governo não é para fazer o que fácil", mas sim "para fazer aquilo que é preciso que seja feito".
"Portugal tem que ser frontal com Espanha e tem que dizer que não dará o seu aval nem à construção do armazém e muito menos ao prolongamento da central", defendeu, reiterando que a cimeira é a melhor oportunidade para resolver este assunto.
Questionada sobre a explicação dada no debate quinzenal pelo primeiro-ministro sobre esta decisão -- António Costa justificou que o tema tem sido tratado directamente por ele próprio e pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e do Ambiente -- Berta Cabral começou por afirmar que "o Governo tem sempre uma desculpa e uma forma de desdramatizar a questão".
"Agora para nós não é compreensível que um Governo que tem uma cimeira, que está perante o Governo espanhol, com todos os ministros a tratar de assuntos de natureza bilateral, não coloque em cima da mesa a questão mais complexa e mais grave para as populações que é o encerramento da central de Almaraz", sublinhou.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje que aguarda para ver se as empresas proprietárias da central nuclear de Almaraz fazem o pedido formal de renovação de licença, o que ainda não sucedeu.
Em declarações aos jornalistas portugueses à margem da cimeira ibérica, a bordo de um navio no rio Douro, Augusto Santos Silva foi questionado sobre a renovação da licença de Almaraz e sobre um eventual intuito de as empresas exploradoras da central - como a Endesa ou Iberdrola - avançarem em Junho para o pedido ao executivo espanhol do prolongamento da licença, que caduca em 2020.
"Vamos ver se esse prazo é o prazo que conta e vamos ver se as empresas fazem esse pedido. (...) Não vamos inventar problemas que ainda não existem", declarou o governante.
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