Esboço do plano de redistribuição de refugiados elaborado pela Comissão Europeia prevê uma repartição de 120 mil pessoas
A proposta que a Comissão Europeia se prepara para apresentar relativamente à repartição urgente de refugiados entre os Estados-membros da União Europeia poderá atribuir a Portugal uma quota de cerca de 3 mil refugiados.
De acordo com um esboço da proposta ao qual a Lusa teve acesso, que ainda será alvo de discussões e poderá ser alterado, o executivo comunitário, que deverá apresentar o seu projecto na próxima quarta-feira, propõe um esquema de reinstalação urgente de 120 mil refugiados, para ajudar os três países mais afectados pelos fluxos migratórios – Itália, Grécia e Hungria -, cabendo a Portugal uma quota de 3.074 refugiados.
O esboço do plano de redistribuição de refugiados elaborado pela Comissão prevê uma repartição de 15.600 refugiados chegados a Itália, 50.400 à Grécia e 54.000 à Hungria – num total de 120 mil -, e, de acordo com os métodos de cálculo sugeridos por Bruxelas, Portugal deverá acolher 400 refugiados que chegaram a Itália, 1.291 à Grécia e 1.383 à Hungria, num total de 3.074.
O ministro dos Negócios Estrangeiros declarou este sábado, no Luxemburgo, que Portugal tem que "fazer um esforço de generosidade" no quadro de solidariedade europeia face à crise migratória, estando disposto a aumentar a oferta de acolhimento de 1.500 refugiados.
Falando à saída de uma reunião informal de chefes de diplomacia da União Europeia, que hoje discutiram a crise migratória, Rui Machete apontou que os Estados-membros "finalmente compreenderam" que a crise humanitária extremamente grave que se está a viver exige "uma atitude francamente de apoio humano", para o qual Portugal está disposto a contribuir de forma generosa, dentro das suas possibilidades, embora seja ainda necessário definir os termos da distribuição de refugiados entre os Estados-membros.
Proposta de Bruxelas poderá atribuir 3 mil refugiados a Portugal
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