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"Em média, um em cada dois docentes teve uma hora extraordinária adicionada ao seu horário de trabalho", revelou o secretário-geral da Fenprof, baseando-se no levantamento feito em 203 agrupamentos de escolas de todo o País, que representam 25,1% da totalidade de estabelecimentos de ensino.
Os professores realizaram no primeiro período de aulas mais de 60 mil horas extraordinárias, segundo um levantamento feito pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que alertou esta quarta-feira para o risco de em breve haver mais docentes exaustos.
André Guerreiro/Cofina Media
"Em média, um em cada dois docentes teve uma hora extraordinária adicionada ao seu horário de trabalho", revelou hoje o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, baseando-se no levantamento feito em 203 agrupamentos de escolas de todo o País, que representam 25,1% da totalidade de estabelecimentos de ensino. Por detrás desta média, estão realidades como a do Agrupamento de Escolas de Ericeira que atribuiu 371 horas extraordinárias ou o Agrupamento de Escolas de Aveiro que deu 294 horas extraordinárias, segundo o levantamento da Fenprof.
"Os professores foram sobrecarregados com mais de 60 mil horas extraordinárias só no primeiro trimestre de aulas", disse Mário Nogueira, alertando que "isto está a levar muitos colegas a entrar num processo de exaustão sendo possível que alguns destes colegas entrem em situação de baixa a meio do ano letivo". Mário Nogueira lembrou ainda que estes números dizem respeito apenas "às horas extraordinárias assinaladas no horário, porque muitas escolas usam e abusam da vida dos professores. Os professores têm um horário com toda a atividade que lhes está atribuída, na ordem das 50 horas semanais", disse.
"Em Aveiro ou em Sintra, há agrupamentos de escolas com serviço extraordinário atribuído a mais de 50 docentes", disse, alertando para o facto de esta ser uma realidade que irá crescer, tendo em conta o número de aposentados. Este ano civil, aposentaram-se quase quatro mil professores e para o ano "as saídas manter-se-ão elevadas", prevendo-se já a saída de 374 docentes só em janeiro de 2025.
Além disso, a Fenprof alertou ainda para o recurso "abusivo a vínculos precários", tendo em conta que quase metade (45,4%) dos professores colocados até 13 de dezembro através da Contratação Inicial (CI) e das Reservas de Recrutamento (RR) ocuparam horários anuais e destes 78,8% eram horários completos. "Estes números confirmam que se continua a recorrer abusivamente a docentes com vinculo precário para satisfazer necessidades permanentes das escolas", acusou.
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