O subsídio, aprovado pelo Governo no início do ano letivo, apoia os professores colocados a mais de 70 quilómetros de casa numa das 234 escolas identificadas como carenciadas e pode variar entre 150 e 450 euros, dependendo da distância entre o domicílio e a escola.
Mais de 1.600 professores começaram a receber, em dezembro, o subsídio à deslocação criado pelo Governo para apoiar os professores colocados em escolas carenciadas, anunciou hoje o ministro da Educação, que garante que todos tiveram um ganho salarial.
Luís Guerreiro/medialivre
Num balanço feito durante uma audição parlamentar, o ministro da Educação, Ciência e Inovação disse que 1.678 docentes receberam, em dezembro, o novo apoio à deslocação, com retroativos ao início do ano letivo.
O subsídio, aprovado pelo Governo no início do ano letivo, apoia os professores colocados a mais de 70 quilómetros de casa numa das 234 escolas identificadas como carenciadas e pode variar entre 150 e 450 euros, dependendo da distância entre o domicílio e a escola.
"Mais de metade - 852 - receberam 450 euros", acrescentou Fernando Alexandre, adiantando que a medida já custou cerca de dois milhões de euros.
Há ainda 501 professores a receber 150 euros de subsidio e 325 docentes que recebem 300 euros.
O ministro da Educação disse ainda que solicitou às empresas responsáveis pelo processamento salarial simulações do impacto remuneratório da atribuição deste apoio e garantiu que todos os docentes beneficiários "melhoraram a situação salarial", depois de o movimento "Missão Escola Pública" ter denunciado que alguns professores passaram a receber menos devido à tributação.
O subsídio à deslocação é uma das respostas do Governo ao problema da falta de professores, além de um concurso externo extraordinário, que permitiu vincular 1.731 docentes nas regiões com maior défice, e do plano + Aulas + Sucesso.
Entre as medidas para reter e atrair docentes, o plano permitiu recrutar 55 professores que já estavam reformados, manter 659 professores em condições de se aposentarem, recuperar 682 docentes que tinham abandonado a carreira.
Foram ainda contratados pelo menos três docentes e investigadores doutorados, embora neste caso não seja possível saber o número real, porque a informação não é centralizada.
A flexibilização das horas extraordinárias permitiu um acréscimo de perto de 14 mil horas, entre 5.673 docentes abrangidos, sendo que a maioria está a trabalhar mais uma (38,1%) ou duas horas (26,6%).
O ministro da Educação está a ser ouvido no parlamento, a pedido do Bloco de Esquerda, sobre o início do ano letivo e a falta de investimento na escola pública, e da IL, sobre as metas do Plano + Aulas + Sucesso.
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