Na apresentação pública da sua candidatura, o ex-presidente do executivo de Oeiras disse não sentir qualquer estigma
O candidato independente à presidência da Câmara de Oeiras Isaltino Morais prometeu colocar o concelho "na vanguarda" através de "novas gerações de políticas públicas", considerando que o processo judicial em que cumpriu uma pena de prisão "é passado".
Na apresentação pública da sua candidatura, o ex-presidente do executivo de Oeiras (agora liderado pelo seu ex-vice-presidente Paulo Vistas) disse aos jornalistas que não comenta "a actual situação da Câmara", mas, no seu discurso, não deixou de lamentar que o potencial do município não esteja "devidamente aproveitado".
"Tenho de vos confessar: quando assisto à fragilização da identidade deste município, à perda de vantagens competitivas que tanto custaram a construir, vivo mal. Sinto-me mal quando não vejo Oeiras no top", declarou.
Ainda assim, o ex-autarca afirmou que o município que ambiciona não é o da "continuidade de um passado cheio de coisas boas" e propôs-se a aplicar "políticas de nova geração", mais eficazes, na habitação, na educação, na cultura, na mobilidade e a nível social.
Questionado sobre o impacto do processo judicial em que foi condenado, Isaltino Morais referiu que cumpriu a pena que a Justiça entendeu aplicar-lhe, mas que não sente qualquer estigma. "As pessoas tratam-me bem, com carinho, com simpatia [...]. Considero que isso é passado. Estou a pensar no futuro", comentou.
Sublinhando que, além de Oeiras, apenas poderia presidir ao município de Mirandela (distrito de Bragança), de onde é natural, o independente referiu que não entende como os autarcas podem passar rapidamente de um executivo para outro. "É como se houvesse uma nova categoria profissional: os presidentes de Câmara profissionais", afirmou.
Processo judicial "é passado", garante Isaltino Morais
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