O alerta é dado pelo Sindicato Independente dos Médicos, que pede mais contrações e mais proteção para os doentes que precisam de consultas.
À medida que o plano de vacinação avança e engloba, todos os dias, cada vez mais pessoas, há também cada vez mais médicos de medicina geral e familiar destacados para o processo. Até agora, avança o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), os médicos de família asseguraram "o acompanhamento da administração de cerca de três milhões de vacinas".
PAULO NOVAIS/LUSA
Tendo em conta que "este trabalho foi realizado com prejuízo do acompanhamento dos seus doentes", o sindicato liderado pelo médico Jorge Roque da Cunha enviou um pedido a Marcelo Rebelo de Sousa e a António Costa para que os médicos de família não sejam retirados das suas funções de acompanhamento dos doentes.
O país prepara-se para vacinar 100 mil pessoas por dia e, de acordo com o Sindicato Independente dos Médicos, serão retirados "dois mil médicos de família por dia aos seus doentes". O pedido feito ao Governo e ao Presidente da República surge para "que não se continuem a desproteger os doentes crónicos, as crianças, as grávidas, os portugueses, privando-os do acesso aos seus médicos".
Este alerta já tinha sido feito, aliás, ao Ministério da Saúde. Anteriormente, o SIM apontou a necessidade de libertar os médicos de família das tarefas de vacinação, já que isso poderia colocar em causa o acompanhamento de outros doentes.
"Este apelo não é único do SIM, e a senhora Ministra da Saúde recusa-se igualmente a aceitar a sugestão do senhor Coordenador da Task Force, Vice-Almirante Gouveia e Melo, para que se contratem pelo menos 400 médicos, 2000 enfermeiros e 2000 assistentes operacionais para as tarefas de vacinação", adiantou a estrutura sindical.
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