O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a seis anos de prisão uma ex-funcionária de um ATL que usou menores para retirar das casas dos pais e de outros familiares dinheiro e ouro para lhe entregarem.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a seis anos de prisão uma ex-funcionária de um ATL que usou menores, que frequentavam o estabelecimento, para retirar das casas dos pais e de outros familiares dinheiro e ouro para lhe entregarem.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que foi provada "a essencialidade dos factos" constantes na acusação.
A magistrada considerou a conduta da arguida "extremamente censurável", adiantando que a mesma revelou "frieza de carácter e insensibilidade", aproveitando-se de crianças, adolescentes e idosos vulneráveis.
A arguida, que já tem uma condenação em pena suspensa por um furto qualificado, foi condenada a um cúmulo jurídico de seis anos de prisão, por nove crimes de furto.
Além da pena de prisão, a mulher de 38 anos terá de pagar cinco mil euros a dois dos lesados.
A arguida nunca compareceu ao julgamento, nem justificou a falta, apesar de estar devidamente notificada.
À saída da sala de audiências, o advogado de defesa anunciou que vai ponderar a hipótese de recorrer da decisão.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), os factos ocorreram entre 2015 e 2016.
Durante este período, a arguida decidiu abordar alguns menores que frequentavam o ATL em Esmoriz, Ovar, onde a mesma trabalhava, fingindo-se interessada nos seus assuntos e problemas para conquistar a sua confiança e amizade.
Posteriormente, fazendo uso do conhecimento que angariou relativamente a cada menor e da ingenuidade própria da idade, a arguida convenceu-os a retirar da residência dos pais e de outros familiares dinheiro e objectos em ouro que depois lhe entregariam.
O MP diz ainda que a arguida serviu-se do fácil acesso que tinha às mochilas dos menores enquanto os mesmos se encontravam no ATL, retirando delas as chaves das portas de entrada de cada uma das suas casas e fez cópias, que guardou consigo e que usou mais tarde para entrar nas residências e furtar peças em ouro e dinheiro.
De acordo com a investigação, a arguida conseguiu através deste método apropriar-se de mais de uma centena de peças em ouro (cordões, pulseiras, anéis, brincos e outros) no valor global de cerca de 18 mil euros e de pouco mais de sete mil euros em dinheiro.
Prisão para funcionária de ATL que usava menores para assaltos
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."