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PPM: partido em processo de decomposição

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 24 de abril de 2022 às 10:00

Tribunal Constitucional tem "em análise" denúncias de várias ilegalidades. Um "dirigente" nem militante era e nem sabia que estava na direcção. Pelo menos dez dirigentes demitiram-se. Outros não são convocados para as reuniões. Não há presidente do Conselho de Jurisdição há dois anos. Faltam atas de reuniões que podem tornar ilegais as próprias listas às eleições. A sede tem a luz cortada por falta de pagamento. Um terço dos dirigentes é parente do líder. Mas o PPM está no governo dos Açores e na Câmara de Lisboa.

Bruno Nunes ficou bastante surpreendido com o telefonema de uma funcionária do PPM, em 2019, a pedir-lhe o contacto para lhe enviar a convocatória para um Conselho Nacional. Não percebeu: não era sequer, nem nunca tinha sido, militante, sendo apenas membro da Assembleia Municipal em Loures, como independente. Portanto, menos ainda poderia ser conselheiro nacional. Não esteve no congresso que alegadamente o elegeu, nem nunca foi convidado para ou informado de que integrava o Conselho Nacional (CN) do partido, eleito em janeiro de 2019.

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