O "Eurobarómetro" revela que 96% dos portugueses inquiridos consideram que "há diferenças demasiado grandes nos rendimentos auferidos".
Os portugueses são os europeus que mais se queixam da desigualdade de rendimentos no país e que reclamam medidas ao Governo para reduzir o fosso, de acordo com um inquérito hoje divulgado em Bruxelas pela Comissão Europeia.
O "Eurobarómetro" sobre "justiça, desigualdades e mobilidade intergeracional" revela que 96% dos portugueses inquiridos consideram que "há diferenças demasiado grandes nos rendimentos auferidos" (no respectivo país) e 94% concordam que o Governo "deve tomar medidas para reduzir as diferenças nos níveis de rendimento". Em ambos os casos, estes são os valores mais elevados entre os 28 Estados-membros.
Depois dos portugueses, quem mais se queixa da desigualdade de rendimentos são os alemães e os lituanos (92%), enquanto no extremo oposto da lista estão os holandeses (59%), dinamarqueses (63%) e suecos (69%), sendo que em média 84% dos europeus concordam que a disparidade salarial nos respetivos países é demasiado elevada.
Quanto à necessidade de as autoridades nacionais tomarem medidas para reduzir as desigualdades, Portugal encabeça a lista seguido de Lituânia e Espanha (em ambos os casos com 93% de respostas afirmativas), Chipre e Letónia (ambos com 91%), enquanto os países onde menos se pede intervenção governamental são, uma vez mais, Dinamarca (51%), Holanda (65%) e Suécia (68%), sendo a média dos 28 de 81%.
O inquérito foi efectuado em Dezembro de 2017, junto de mais de 28 mil cidadãos europeus, tendo em Portugal sido inquiridas 1.089 pessoas.
Portugueses são os que mais se queixam da desigualdade de rendimentos na Europa
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